A rivalidade entre os "arqui-inimigos" já fez um grande número de mortos, muitas vezes em ações secretas em que nenhum dos governos admite sua responsabilidade. E a guerra em Gaza só fez as coisas piorarem. Perante este cenário, Cabo Verde que, num passado recente, “alinhava” a sua política externa pelos valores dos Países Não Alinhados, não pode e não deve “alinhar” e apoiar todas as posições dos EUA em relação a este conflito.
À semelhança do discurso de “guerra ao terror” em 2001, que abriu as portas ao avanço do imperialismo estadunidense, o argumento de “guerra ao Hamas” tem servido de justificação para avançar e manter o processo de colonização, violando todas as disposições da ONU em relação à matéria. Cientes deste facto, a maior parte dos países do sul global tem afirmado a sua solidariedade inequívoca para com o povo palestiniano e condenado com firmeza as agressões criminosas de Israel. É de saudar o povo da África do Sul cujo governo teve a dignidade de apresentar uma ação de...
A política externa de Cabo Verde, Senhor Primeiro-ministro, anda em zigue zagues, o caso Alex Saab, entre outros assuntos, tem posto o nome de Cabo Verde em causa, para além de contribuir que os cabo-verdianos sejam alvo no mundo inteiro, em razão do posicionamento do nosso Estado em muitas matérias que devíamos ter uma posição mais pragmática e nunca defensores fanáticos das posições americanas!
...enquanto no campo de batalha as coisas ficam cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia com a construção contínua de colônias israelenses, o que reduz o território palestino nas áreas autônomas. Mas talvez a questão mais complicada devido ao simbolismo seja Jerusalém, a capital de palestinos e israelenses. Tanto a Autoridade Nacional Palestina, que governa a Cisjordânia, como o grupo Hamas, em Gaza, reivindicam a parte oriental como a capital, apesar de Israel a ter ocupado em 1967. Um acordo definitivo nunca será...
O artista Mário Lúcio estará no dia 10, quarta-feira, no concelho do Tarrafal, sua terra natal, em concerto intimista que reúne as composições mais conhecidas e inéditas da carreira em celebração dos seus 60 anos de idade.
A democracia permite o acesso ao Governo de todo o tipo de pessoa, inclusive, os ignorantes e incompetentes, mas também dá a oportunidade ao povo avaliá-los e decidir pelo seu futuro.
O PAICV avaliou a abstenção de Cabo Verde à resolução da ONU que apela, sobretudo, a uma pausa humanitária para assistência aos civis, como manifestação de uma “revoltante ausência de sensibilidade” para com o povo palestino.