O Governo disse hoje estar a trabalhar com os municípios das ilhas Brava e do Maio para fornecer alternativas de transporte marítimo, enquanto os barcos da concessionária CV Interilhas estão avariados e em reparação.
O presidente da Câmara Municipal do Maio, Rely Brito, denunciou esta segunda-feira, 16, o “abandono e isolamento” da ilha por parte do Governo e pediu um “apoio reforçado” aos operadores afectados pelos problemas no setor dos transportes.
Empresários da ilha do Maio estão a ponderar organizar uma manifestação no dia 28 de Junho para exigir mais previsibilidade e regularidade nos transportes, apontando os prejuízos provocados pelos sucessivos cancelamentos de voos e pela incerteza no transporte marítimo.
O Governo contava envolver o navio Guardião, da frota militar, no exercício Obangame Express, acolhido a partir de hoje por Cabo Verde, mas o mesmo continua em reparações em doca seca nos estaleiros da Cabnave, em São Vicente.
O proprietário de hotel Marco Giandinoto expressou hoje “preocupação” com a situação do turismo na Brava tendo em conta as dificuldades de transporte de e para a ilha que neste momento “é incerto”.
A próxima ligação marítima da CV Interilhas entre a cidade da Praia e a ilha do Maio está agendada apenas para a próxima quarta-feira, 30 de Abril, uma vez que este domingo não estão previstas viagens.
A CV Interilhas (CVI) anunciou terça-feira que pretende utilizar o navio Dona Tututa para reforçar os trajectos da linha Sotavento, na sequência do acidente envolvendo o navio Liberdadi.