O líder da bancada parlamentar do PAICV, João Baptista Pereira, considerou hoje que o Estado da Nação em 2024 reflecte uma realidade “preocupante” marcada pela degradação social, institucional e por convulsões laborais.
É uma TRISTEZA assistir a desertificação de SANTO ANTÃO, enquanto outras ilhas aumentam a sua população com gente desta ilha! É uma PENA ver SANTO ANTÃO a decair cada dia no ranking de desenvolvimento, testemunhar o aumento da POBREZA na ilha, ter a noção do alastramento da IGNORÂNCIA na ilha porque não há uma BIBLIOTECA digna desse nome em nenhum concelho. É REVOLTANTE assistir a falta de mão-de-obra, principalmente para a agricultura, por causa do DESPOVOAMENTO e também do CONSUMO EXAGERADO DO ÁLCOOL.
"Em contra-corrente e em contra-mão aos por demais esquisitos diferendos e polémicas à volta das comemorações do Centenário Natalício de Amílcar Cabral, e certamente para grande azar de Manuel Brito Semedo, dos demais comprometidos na inglória e impossível empreitada da desafricanização geográfica, geo-política, geo-estratégica e identitário-cultural de Cabo Verde e dos outros detractores caboverdianos de Amílcar Cabral e das celebrações do seu Centenário Natalício, ocorreram neste início do auspicioso ano de 2024 quatro eventos de grande impacto mediático, de...
A qualidade da democracia passa necessariamente pela avenida da língua materna—e um Estado que não promove o uso da língua materna nas suas operações, procedimentos, e processos cria graves impedimentos à experiência democrática. Quanto menor for a barreira linguística entre o Estado e a sociedade mais e melhor será a participação política e a atividade supervisora cidadã. A promoção da língua materna, com uma paridade de estima de facto e de jure, é assim uma exigência da democracia.
O ringue da Nancy não é limitado pelas cordas e tem muito mais cantos, a sua luta não começa nem acaba quando coloca ou retira as luvas, mas é o tempo todo, uma luta para justiça social. Aprendi isso quando a Nancy me ofereceu um par de luvas, para me servir de inspiração e saber que nesta batalha para o bem estar do meu país, para a criação de oportunidades e de equidade não há descanso, tenho de continuar a pelejar as improbabilidades e as intempéries, para termos um Cabo Verde melhor, um Cabo Verde que apoia os seus atletas e que se opõe a essa tempestade que devasta...
No coração do Atlântico, onde o mar desenha histórias e a brisa murmureja lendas, repousam as ilhas de Cabo Verde. É um arquipélago de contrastes e mistérios, onde a poesia de pre-claridosos como José Lopes e Pedro Cardoso ressoa no tempo, trazendo consigo a fascinante ideia de que Cabo Verde é afinal muito mais do que um conjunto de ilhas - é sim um pedaço sobrevivente da lendária Atlântida submergida.
"Daí que,em todas as suas modulações, seja incandescente o percurso de José Luiz Tavares, sem receio da polémica e do sarcasmo quando é preciso, mas também generoso e de uma grande justeza ética. E lembremos aqui a advertência de Wallace Stevens: «a nobreza da poesia“ é uma violência interior que nos protege da violência exterior”». E mais não se peça a José Luiz Tavares, porque é daqueles que transporta o fogo e isso, a prazo, é o que dá conforto e fertilidade à morada dos homens. O resto é o gosto fátuo das farófias".