O sentimento de dor juntou hoje milhares de pessoas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para pedir "justiça" por Odair Moniz, cabo-verdiano baleado esta semana por um agente da PSP, numa manifestação considerada histórica pela união das várias comunidades.
A democracia permite que V.E. revele as suas opiniões e suas visões, apresente seus indicadores nacionais e internacionais de classificação do país mas também deve, igualmente, aceitar as críticas, a manifestação de posições e visões diferentes e até opostas às suas como também tão legítimas e necessárias à composição do mosaico da pluralidade que é a democracia.
Ainda ontem, numa acabada manifestação de oportunismo, Abraão e a sua tropa tentaram politizar um jogo dos Tubarões Azuis, com meia dúzia de gatos pingados a ostentar a camisola de Korpo Rixu, numa encenação que caiu muito mal junto do público do Estádio Nacional. A um mês e meio do final da campanha, a candidatura de Abrão encolhe dia após dia e a responsabilidade disso é dele e só dele. Ao que parece, sempre que o Comissário Político abre a boca, vai para o terreno (ou é revelado o incapaz que é), perde eleitores. E já não há volta a dar-lhe.
Um grupo de professores de diversos municípios da ilha de Santiago reuniram-se numa manifestação pelos seus direitos, à margem do acto central da abertura do novo ano lectivo 2024/2025, realizado hoje em São Lourenço dos Órgãos.
É este o cenário das políticas de um governo de costas voltadas para a juventude, entrincheirado na propaganda e contra a autonomia dos jovens, amputando a sua capacidade criativa e castrando os seus sonhos. Jovens, não devemos ter receio de expressar livremente e reivindicar o que é nosso por direito! Temos que fazer uso dos nossos direitos civis e políticos, que se traduzem em ações concretas, entre as quais a manifestação dos nossos anseios, reivindicações, necessidades, opiniões e críticas! As nossas participações políticas não podem reduzir-se apenas ao voto nas...
Mais de uma centena de pessoas participaram na tarde ontem, terça-feira, numa manifestação antirracismo na cidade da Horta, ilha do Faial, em solidariedade com a família de Ademir Moreno, cabo-verdiano que morreu após ter sido agredido no exterior de uma discoteca, relata a imprensa local.
Um cidadão cabo-verdiano morreu esta segunda-feira, 18, depois de sofrer uma violenta agressão na porta de uma discoteca na cidade da Horta, nos Açores, no fim de semana. Ademir Araújo Moreno, 50 anos, foi colocado em coma induzido, mas não conseguiu resistir à brutalidade do ataque. Está marcada para hoje uma vigília e manifestação antirracista em frente ao edifício da Câmara Municipal da Horta.