Francisco Tavares está acusado de, enquanto presidente da Mesa da Assembleia Geral da ADS, ter tomado decisões ilegais que lesaram esta empresa pública em avultadas quantias, tendo sido, por isso, colocado sob Termo de Identidade e Residência. Mesmo assim, o ex-autarca de Santa Catarina foi nomeado embaixador, o que, para certos observadores, é "grave, escandaloso e absurdo", porquanto "desautoriza o Ministério Público, humilha a classe dos diplomatas e envergonha Cabo Verde no concerto das Nações"
Na sequencia do diagnóstico efetuado e publicado a 9 de Outubro pp no Santiago Magazine no artigo intitulado «Manifesto do Mar de Santiago (1)», o presente artigo, concretiza o prometido então, trazendo um quadro de propostas de medidas vis-a-vis tal diagnóstico efetuado (as medidas incluem boa parte de propostas enviadas ao Sr Secretário de Estado da Economia Marítima - sem reação deste - para incorporação em outubro no programa da FAO para a economia azul cá para Santiago):
1. Um balanço, por mais breve que seja, mas que declara o falhanço do municipalismo em Cabo Verde, será sempre doloroso para os pioneiros que idealizaram e criaram as bases para o arranque do movimento autárquico nestas ilhas atlânticas. Pior ainda, num país quase completamente avesso a avaliações. Acontece que a avaliação do municipalismo ganhou carácter de urgência porque está-se a projetar novos saltos e fugas para a frente, acumulando mais erros ao processo de descentralização que nasceu muito torto. Nesta avaliação, tem de se evitar dramas porque, em princípio, os...
Câmaras Municipais de Santiago vão exigir dos administradores da AdS, Vital Tavares e Floresvindo Barbosa, a devolução do dinheiro integral dos 3 mil 240 contos que transferiram para a sua conta particular como indeminização por terem sido demitidos.
Clarificando a notícia veiculada no diário digital, Santiago Magazine, sob o título Escândalo na AdS, os visados têm a esclarecer o seguinte:
A notícia de Santiago Magazine de que os administradores demitidos da AdS, Vital Tavares e Floresvindo Barbosa, transferiram um total de 3 mil 240 contos para as suas contas pessoais, como indemnização, teve uma reacção surpreendente dos visados. Tavares e Barbosa acusam o também demitido PCA da empresa, José António Pinto Monteiro, de má gestão e de ser “o autor moral dessa cabala”.
A empresa intermunicipal, Águas de Santiago (AdS) encontra-se outra vez em polvorosa por causa de potenciais falhas e intransparências na gestão. Informações chegadas a este diário digital dão conta que os administradores, Vital Fernandes Tavares e José Floresvindo Barbosa, mandaram transferir um total de 3 mil 240 contos para as suas contas pessoais.