O diretor-geral da cabo-verdiana Unitel T+ garantiu à Lusa que a operadora de telecomunicações continua a funcionar normalmente e a investir no negócio, apesar do arresto envolvendo a empresária e acionista angolana Isabel dos Santos.
Decisão favorável ao pedido do Ministério Público acusa a empresária de ter provocado um dano de 1136 milhões de dólares, estando em causa indícios de "peculato, tráfico de influência, participação económica em negócio e branqueamento de capitais. A ordem do Supremo angolano é para o arresto de 100% da Unitel Tmais.
O Estado de Cabo Verde comprou os 27 por cento das acções da Geocapital na Caixa Económica de Cabo Verde e passa a controlar esse banco na totalidade.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse esta segunda-feira que o caso das revelações de transações suspeitas e esquemas alegadamente fraudulentos de Isabel dos Santos não interpela o Governo, mesmo com os investimentos de 100 milhões de dólares da empresária angolana no país e que aparecem nos ficheiros do 'Luanda Leaks'.
O Governo justifica a aquisição dos 27,44 % do capital que a sociedade macaense Geocapital tinha na CECV para garantir a estabilidade desta banca, face à indefinição do empresário espanhol cuja compra tinha sido aprovada pelo Banco Central.
O Estado vai adquirir as acções da sociedade macaense Geocapital na Caixa Económica de Cabo Verde, cuja aquisição pela International Holding Cabo Verde, do empresário espanhol Enrique Bañuelos de Castro, chegou a ser aprovada pelo banco central.
O Banco de Cabo Verde (BCV) aprovou a aquisição de participação de 27,44% das ações da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV) pela International Holding Cabo Verde (IHCV), considerando que esta garante “uma gestão sã e prudente” da instituição.