O coordenador da Cabo Verde Digital afirmou hoje, em Lisboa, que a inovação é um processo social, por isso, a participação do país na Web Summit 2024 é uma forma de juntar as pessoas e amplificar esse potencial.
O candidato do MpD exige o debate para o presidente da Câmara Municipal da Praia prestar contas, mas ainda não esclareceu a opinião pública por qual razão o Ministério do Mar pagou indevidamente 86.477.867 ECV à CVInterilhas, conforme o parecer do Tribunal de Contas a propósito das Contas Gerais do Estado de 2021. Então, Korpu Rixu, quando presta contas às cabo-verdianas e aos cabo-verdianos? Ou é só conversa fiada?
Somada a contestação interna à generalizada contestação social ao governo, Ulisses Correia e Silva passa o seu pior momento desde que chegou à presidência do MpD e, nos bastidores, potenciais sucessores (que sempre andaram com ele ao colo) já afiam navalhas para, no momento oportuno, esfaquear pelas costas o chefe caído em desgraça. Ulisses vive dias cinzentos, já não lidera nada. Perdeu o partido e está à beira de perder o país!
Mesmo com a mobilização de autarcas, candidatos e militantes de toda a ilha de Santiago, o ato político ventoinha não conseguiu fugir ao fiasco, expondo inequivocamente um partido dividido, sem engajamento da militância e rejeitado pelos eleitores. E, ainda, com a ausência de importantes lideranças nacionais e de históricos do partido.
Tudo aponta que Jorge Santos – e este é um alerta para a Comissão Nacional de Eleições! – anda a utilizar recursos públicos e a sua posição no governo para influenciar a campanha eleitoral, violando o dever de neutralidade e imparcialidade conforme determina o Código Eleitoral. Anda ele e a maior parte dos ministros e serventuários colaterais (primeiro-ministro incluído), tal é o desespero que tomou as hostes ventoinha.
...já ninguém vai na cantiga das “sondagens” (que nunca ninguém viu), muito positivas para Corpo Rixu, ventiladas pela liderança partidária, que tenta, assim, transmitir alguma confiança às bases. O problema é que já nenhum expediente está a resultar e a militância está cada vez menos engajada com uma candidatura que, espremida, não é mais do que tik tok, infantilidades do candidato e conversa fiada.
O cabo-verdiano é um povo humilde, trabalhador, corajoso, um povo que nunca cruza os braços face aos desafios da natureza, da seca, da insularidade, da exiguidade territorial, antes invade o mar e se faz ao mundo, e com determinação, autoestima e trabalho, muito trabalho, alarga o território do seu pequeno país insular e cria a décima primeira ilha, a diáspora. É este povo que rejeitou sujeitar-se às agruras da natureza, que desafiou o poderoso regime colonial fascista, é que irá rejeitar, nas urnas, todos os vaidosos, os narcisistas, os preconceituosos, os gananciosos, os...