É tempo de deixar para trás o ciclo da lamúria e da resignação. A maior reparação histórica que África pode exigir... é aquela que começa com ela própria. Reivindicar o passado é legítimo, mas assumir o presente é vital. Investir em educação, saúde, infraestruturas, estabilidade institucional e participação cívica. Descolonizar mentalmente e tornar a boa governação o cartão-de-visita do continente. Criar um ambiente de negócios moderno, transparente e competitivo. Promover a mobilidade interna, baixar barreiras ao comércio, reforçar os mecanismos de integração...
Os dados do Relatório de Desenvolvimento Humano divulgados hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) indicam que, entre os países lusófonos, apenas Cabo Verde desceu na classificação de Índice de Desenvolvimento Humano.
A comunidade local ou a região, onde se insere uma Universidade, deve ser vista como um laboratório para projetos de investigação, mas também como meio que proporciona possibilidade de experiências de trabalho para os estudantes; e um potencial fonte de recursos financeiros para aumentar a competitividade global da Universidade (OCDE, 2007, cit. por Ransom, 2024). Para autores como Ransom (2024), esta representação da região, como uma fonte de oportunidades para a Universidade, ao invés de um parceiro igualitário, foi talvez mais subtil na prática, embora a diversificação...
O filme sobre Orlando Pantera que estreou no festival IndieLisboa, mostra o legado do músico cabo-verdiano que “fez música para outros”, deixando saudades mesmo a quem não o conheceu.
O Colégio de Cardeais que vai eleger o sucessor de Francisco à frente da Igreja Católica é o mais diverso de sempre, sinal de uma Igreja global com diferentes dinamismos e de um pontificado que nomeou nomes fora do habitual.
O Presidente dos Estados, Donald Trump, disse acreditar que a Ucrânia está pronta para desistir de recuperar a península da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, com as negociações a entrarem numa "semana crucial".
Acredito que o futuro da língua cabo-verdiana na escola depende menos de confrontos e mais de investigação partilhada, sensibilidade cultural e maturidade institucional. Por isso, reafirmo: a proposta de escrita pandialetal deve ser retirada do manual, pois constitui uma tentativa de padronização. Já existe um instrumento oficial — o Alfabeto Cabo-verdiano, flexível e representativo. Que o aperfeiçoemos juntos — sem atalhos, sem imposições, sem máscaras — se, de fato, a proposta das autoras visava ser apenas uma nova forma de escrita. Não sei como, mas a experimentação —...