Na casa de Lúcia Barros, as indicações são claras: os filhos devem tentar aguentar as necessidades fisiológicas até chegar às escolas, para fintar a falta de água em casa, na cidade da Praia.
A empresa Águas de Santiago (AdS) reconhece problemas na distribuição de água e explica que se deve à baixa produção de água necessária à demanda, roubo e elevados níveis de perda devido a condutas obsoletas.
Em causa o facto de a Câmara Municipal da Praia literalmente ter mandado despejar ao abandono os seus nove contentores com equipamentos avaliados em 1.4 milhões de euros, com a justificação de que a Yanertes, do empresário Ricardo Rodrigues e Yanis da Moura, estava a ocupar “uma via pública” em Agostinho Alves num terreno que supostamente não lhes pertence. Sucede que, apesar de a CMP reconhecer que a propriedade pode pertencer à família do empresário, a autarquia ordenou a remoção dos contentores mas quem pagou (1.384.600$00) foi a Qualinertes, empresa do grupo Construções...
106 mil escudos é o montante equivalente ao consumo de água que a ADS diz que uma moradia familiar constituída por três pessoas, (dois menores e um adulto) utilizou durante um ano. Esse mesmo agregado familar chegou a consumir, segundo a ADS, mais de 16 toneladas de água em apenas um mês. O facto, é que a família em causa, não tem piscina, não têm jardim, não vende água e nem ousa beber a que sai das torneiras da casa onde habita. Recorre à compra de água de mesa e, por mês, cerca de seis a oito mil escudos são ajustados ao orçamento para o efeito.
A Universidade de Cabo Verde, no exercício do direito de resposta, ao abrigo do disposto no artigo 19.º da Lei de Comunicação Social, vem repudiar e esclarecer as falsas declarações proferidas no Jornal Santiago Magazine, no passado dia 01 de setembro de 2023, sob o título – Tribunal manda penhorar todas as contas bancárias da Uni-CV, no caso que envolve a Uni-CV e o Senhor João Silvestre Alvarenga.
O PAICV exigiu esta quarta-feira, 9, que o Governo cumpra as suas responsabilidades para com a cidade da Praia e desafiou o executivo a provar que não discrimina a autarquia desbloqueando os 193 mil contos para as obras do PRRA.
O Presidente da Câmara Municipal da Praia insistiu hoje no alerta de que o MpD quer confundir o que são responsabilidades do Governo com as que são do Município da Praia. Francisco Carvalho reagia assim ao conteúdo do programa da RTP “Tem a Palavra” ida ao ar por altura da comemoração do dia do município.