A complexidade e a fluidez da nossa identidade, tal como expressa na afirmação do poeta Pedro Cardoso"filho de Cabo Verde e neto de Portugal", refletem as nuances e as contradições inerentes à indefinição de identidade cabo-verdiana em um mundo globalizado.
A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor a notificação da Taiwan Cement Europe Holdings B.V. sobre à aquisição do controlo exclusivo indireto da Cimpor Cabo Verde pela via da aquisição da Cimpor Portugal.
Associações ambientalistas cabo-verdianas disseram à Lusa que a captação de água deve ser uma prioridade do novo fundo climático do país, a criar pelo Governo, em breve.
Júlia Silva, a única kitesurfista cabo-verdiana a representar o país no “GKA Kitesurf World Cup Cabo Verde”, prova que conta com o concurso de 12 concorrentes, promete continuar a trabalhar para representar a mulher crioula “de forma condigna”.
Num tempo em que a «identidade» se tornou numa das categorias-chave da política, e uma espécie de categoria «catch-all» (como agora se provou com a polémica no parlamento cabo-verdiano), com todos os equívocos e confusões que isso acarreta, dialogar com o pensamento de Amílcar Cabral e compreender como recusava qualquer mística à sua «africanidade» que não se fundasse na luta, ganha uma renovada pertinência. Perdi o rasto ao texto onde uma vez li que Cabral seria o “contraponto lusófono de Fanon” e, com efeito, eles convergem nesta defesa acérrima da política como lugar...
Longe do grémio e a salvo dos vícios do português académico, concluo esta inconformada reflexão, fazendo votos de que as inquietações aventadas venham a revelar-se meras extrapolações! Porém, por coincidência do destino, ou talvez não, a fé depositada nessa aspiração foi de súbito abafada pelo som que me chega, através da RTP África: “Decorre, esta semana, na ilha de São Vicente as negociações para a implementação do novo protocolo no âmbito do Acordo de parceria no domínio das pescas entre a União Europeia e Cabo Verde.” Será este tipo de viragem que subsidia o...
Ao longo dos últimos 30 anos, idade da Escola de formação para o futebol que criou na Praia em 1991, contribuiu para afastar da delinquência largas centenas de crianças e jovens da cidade da Praia. A premissa é simples e eficaz: Mais do que treinar, é primordial educar, acompanhar os futuros jogadores em todas as vertentes da sua vida. O resultado é um sem número de futebolistas profissionais de elite que saíram da EPIF – Ryan Mendes, Kuca, Babanco, Stopira, Tigana, Zé Luis, Alex, Gégé, Platiny, Dário, Vargas, Caló Ichi... – para singrar no estrangeiro e compor a espinha...