A Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC) negou que a rádio pública tenha discriminado ou violado princípios de isenção e pluralismo, em resposta a uma queixa do MpD.
O MpD anunciou, hoje, a realização, de 21 Março até Janeiro de 2026, de encontros democráticos para reflexão sobre a governação do país e auscultação da população, visando a construção de novas soluções para os desafios que se impõe.
O PAICV considerou hoje "inaceitável e condenável" a atitude do MpD, que apresentou uma queixa contra o jornalista da rádio pública, Carlos Santos, acusando o partido de tentativa de censura.
Outra vez a Procuradoria-geral da República no meu encalço. Outra vez a justiça a querer tapar a boca de quem, por missão e dever profissional, tem obrigação moral de informar o país sobre o que acontece no país. E de novo, o Ministério Público a vir ensaiar um voo protector sobre o ninho dos cucos que quer defender: aconteceu com o ministro Paulo Rocha, suspeito de homicídio, e ocorre agora com Carlos Santos, acabadinho de sair do governo por – ele próprio o admitiu – suspeitas de lavagem de capitais. Sintomático o posicionamento da Procuradoria, não?
O presidente da República entende que “há quem, sim, deva ser responsabilizado pelas fugas de informações de processos ainda em segredo de justiça e que estão sob a sua guarda, mas nota que “os jornalistas não podem ser perseguidos pelo simples facto de estarem a fazer o seu trabalho.
As sociedades modernas funcionam com um sistema de filtros, desde a mais tenra idade, no sistema de ensino, há coisas das quais não se fala, por isso é que, já no fim do processo educativo, saem das nossas universidades, grosso modo, seres acríticos, sem pensamento próprio e com uma certa visão massificada do mundo. Neste caminho, a comunicação social, maioritariamente controlada por grupos de interesses económicos e/ou políticos, faz também o seu trabalho de massificação e formatação do pensamento único.
O jornalista Carlos Santos, da Rádio de Cabo Verde (RCV), apresentou hoje uma queixa contra o secretário-geral do MpD por tentativa de censura e cerceamento da liberdade de imprensa, após ser acusado pelo partido.