As sociedades modernas funcionam com um sistema de filtros, desde a mais tenra idade, no sistema de ensino, há coisas das quais não se fala, por isso é que, já no fim do processo educativo, saem das nossas universidades, grosso modo, seres acríticos, sem pensamento próprio e com uma certa visão massificada do mundo. Neste caminho, a comunicação social, maioritariamente controlada por grupos de interesses económicos e/ou políticos, faz também o seu trabalho de massificação e formatação do pensamento único.
O jornalista Carlos Santos, da Rádio de Cabo Verde (RCV), apresentou hoje uma queixa contra o secretário-geral do MpD por tentativa de censura e cerceamento da liberdade de imprensa, após ser acusado pelo partido.
O conselho de redação da Rádio de Cabo Verde (RCV) criticou a queixa do MpD contra o jornalista Carlos Santos, manifestando surpresa e considerando-a uma tentativa de condicionamento, com apreciações subjetivas.
Na entrevista Ulisses fez paródia da ciência política ao defender um negacionismo do desastre eleitoral rabentola e seus impactos nas próximas legislativas e conclui com o auto-negacionismo ao tentar se descolar a sua própria pessoa da tamanha hecatombe eleitoral sofrida pelo partido como se isso fosse apenas culpa dos coitados candidatos locais que caíram de para-quedas e não tiveram as benções e patrocínios da cúpula ventoinha para as suas aventuras eleitorais!!!
A imprensa brasileira está rendida ao romance “Siríaco e Mister Charles” do escritor cabo-verdiano Joaquim Arena, vencedor do prémio Oceanos 2024, um dos mais prestigiados prémios literários em língua portuguesa. Desde a renomada revista Veja, ao Jornal Valor Económico,, o Estado de Minas e a Folha de São Paulo, jornal de maior circulação no Brasil, todos destacaram, deliciados, a edição brasileira de Siríaco e Mister Charles.
O primeiro-ministro apelou hoje aos parlamentares para juntos assumirem a responsabilidade de proteger e fortalecer a democracia cabo-verdiana, através de consensos que reforcem a integridade do sistema democrático e a confiança dos cidadãos nas instituições da República.
As declarações do Primeiro-Ministro sobre a Inteligência Artificial e as redes sociais são um reflexo de um líder que, ao invés de adaptar-se ao século XXI, tenta moldá-lo às conveniências do passado. Sua retórica tecnofóbica não apenas revela um desconhecimento alarmante das transformações tecnológicas, mas também um desrespeito pela liberdade de expressão e pela inteligência dos cidadãos cabo-verdianos. Regulamentar plataformas digitais não deve ser um pretexto para censurar ou centralizar ainda mais o controle da informação. Ao invés disso, é hora de o governo...