Maio. A ilha que a independência esqueceu

Volvidos 50 anos da independência nacional, Maio continua a enfrentar uma “dura batalha” contra a estagnação económica, o desemprego crescente e a saída em massa de jovens, num cenário que contrasta com os sonhos da libertação.

Cabral não é marca de grogue e nem Iogurte de Banana

O problema nem é a direita, essa já se sabe que vê Cabral como entre parêntesis da história, justo o seguimento que mais tem feito e dignificado o Amílcar Cabral. O problema é mesmo a esquerda cabo-verdiana que se diz herdeira do homem e o trata como se fosse logotipo de campanha, mascote de congresso, ou biografia de bolso para agitadores de redes sociais que não leram uma linha do que ele escreveu. A esquerda que se diz cabralista, mas cala. Cala-se quando deviam berrar. Cala-se por estratégia, por medo de parecerem desatualizados, ou pior, porque se habituaram a usufruir da imagem...

Cidade da Praia/167 Anos: Insegurança é principal problema social apontado pela população

A insegurança na cidade da Praia, capital do país, é o maior problema social apontado hoje por cidadãos, que clamam por medidas assertivas das autoridades competentes para pôr cobro a esta preocupação.

Mães que perderam bebés queixam-se do silêncio das autoridades

Mães que perderam bebés prematuros no Hospital Universitário Agostinho Neto queixam-se de continuar sem respostas, criticam o silêncio das autoridades e a ausência de apoio emocional, cerca de dois meses após as mortes.

Governo e municípios unem esforços para resolver dívidas e regularizar vínculos precários

A ministra de Estado e da Coesão Territorial, Janine Lélis, revelou hoje que o Governo está empenhado em resolver as dívidas dos municípios ao Estado e ao Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), bem como a precários nas autarquias.

“Rumado moda saco”

Depois de 50 anos de independência, o que o Povo precisa não são promessas ocas, mas barcos com condições dignas, camarotes com camas, WCs privativos e um mínimo de respeito pela sua humanidade onde, se alguém tiver de vomitar, seja apenas porque se esqueceu do comprimido milagreiro, e não por degradação pura. O Povo merece mais. Não merece vir enfiado num barco manco, aconchegado apenas pelo saquinho de plástico colorido entregue à entrada.