Considerando que o Governo do MpD, não obstante, os estudos de 2022 e 2024 indicarem que está conduzindo o país no caminho errado de 57% para 65% dos eleitores, respectivamente, o mais provável é que se opere uma alternância política na governação em 2026, nas eleições legislativas seguindo e completando as mudanças já operadas na mesma direção das presidenciais de 2021 e autárquicas de 2024, concluindo-se assim, mais um ciclo político-eleitoral.
O Governo do PSD, liderado por Luis Montenegro, caiu e Portugal deverá a ir a novas eleições menos um ano depois da demissão de António Costa. Mas era isso que o país precisava agora? Creio que não.
O candidato à liderança do PAICV Jorge Spencer Lima (Scapa) apresentou esta semana as linhas da moção de estratégia da sua candidatura, e propõe tornar o partido mais forte, unido e preparado para as eleições legislativas de 2026.
As viúvas e os órfãos do poder estão buscando cabelo em ovo para alimentarem um fio de esperança aos derrotados das eleições de 01/12/24 e os enganarem, pelo menos, até 2026, mesmo perante todas as evidências de uma catástrofe eleitoral mais que anunciada e previsível nas próximas Legislativas! Enquanto as projeções eleitorais colocam o PAICV a se estabilizar acima dos 50% de votos, desde 2022 nas Legislativas, o MpD vem despencando de eleição para eleição perdendo quase 15% de votos de 2016 para 2024 e com tendência declinante, projetando para a continuidade de mais perdas...
A disputa para a liderança do PAICV (eleições directas em que só votam os Militantes) é um momento alto de pujança organizacional e tem, por isso mesmo, de ser um processo de enriquecimento interno, tranquilo e denso de ideias e propostas, pelo que não pode haver candidatos avalizados ou ‘ungidos’ e candidatos que seriam perigosos para o partido ou, como já disse, populistas. Não! Todos são igualmente Militantes, capazes, com provas dadas e determinados a fazer. Todos desejam o melhor para o Partido e para Cabo Verde. Todos estão em condições de, pela sua própria voz, dizer...
Uma luta fratricida tem assolado o PAICV, tornando-se particularmente visível quando as suas alas se digladiam e se confrontam para manter, conquistar ou ampliar o poder. Foi assim nas ocasiões em que se tentou eleger o líder parlamentar para substituir o líder demissionário e com mandato caducado, João Baptista Pereira, e voltou a sê-lo, agora, durante o X Congresso do Poder Autárquico em Cabo Verde, nas eleições dos órgãos sociais da Associação Nacional de Municípios de Cabo Verde (ANMCV), que se viu, indevidamente, atrelado às dinâmicas do processo eleitoral em curso no...
O candidato à liderança do PAICV Nuías Silva disse hoje que o seu objectivo é o de transformar o partido numa “grande força ganhadora das eleições legislativas de 2026” e implementar uma agenda de desenvolvimento do País.