Dizem as boas práticas do jornalismo que, quando um órgão de comunicação erra, deve assumir as suas responsabilidades e retratar-se publicamente!
Os dados do afrobarometer de 2022 já previam a derrota nacional do MpD contra o PAICV num hipotético confronto nas legislativas daquele ano. Ainda, esse mesmo estudo já mostrava que o Governo do MpD estava se guiando no cainho errado, segundo 60% dos eleitores. Outros estudos anunciavam a avaliação muito negativa do Governo de UCS durante a presente legislatura. Por isso, a derrota eleitoral autárquica é, simultâneamente, uma derrota do Governo pelo seu desempenho negativo e uma derrota dos seus representantes locais.
O deputado nacional, Orlando Dias, imputa toda a responsabilidade da derrota do MpD nas eleições autárquicas de 1 de dezembro ao Ulisses Correia e Silva, convidando-o a colocar o cargo à disposição dos órgãos nacionais do partido, para a consequente marcação de “uma Convenção Nacional Extraordinária", bem como a marcação de eleições internas para escolha do novo líder.
O ex-líder da bancada parlamentar do MpD, Paulo Veiga, quer que o partido se reúna depois da viragem “contundente” nas autárquicas de domingo, que considera ser “uma derrota do Governo”.
Por exemplo, no município da Praia e com o maior despudor, o candidato ventoinha tem, reiteradamente, propagado uma informação reconhecidamente falsa, acusando o atual presidente da Câmara Municipal de estar envolvido em atos de corrupção, dando como “exemplo” cimeiro a compra de camiões de lixo e não se inibindo, mesmo, de associar ao suposto negócio ilícito um familiar de Francisco Carvalho que não teve qualquer intervenção no processo. Já toda a gente percebeu que não há qualquer ilicitude na compra dos camiões e há mesmo documentação que comprova a transparência...
O parlamento aprovou hoje, na especialidade, o Orçamento do Estado para o Ano Económico de 2025 no montante de 98 milhões de contos com 36 votos favoráveis do MpD, 22 contra, sendo 20 do PAICV e dois da UCID.
O PAICV propôs no parlamento um aumento de 5.500 escudos para 9.500 escudos no valor atribuído aos beneficiários do Programa de Rendimento Social de Inclusão (RSI), enquanto o Governo defendeu que o Estado não tem condições para alimentar rendas permanentes.