As contas públicas de Cabo Verde registaram um défice de 1.049 milhões de escudos (9,5 milhões de euros) em janeiro, equivalente a 0,6% do PIB estimado para 2022, segundo dados do Ministério das Finanças.
O PAICV (oposição) reiterou hoje que há famílias a passarem fome em Cabo Verde devido aos “impactos avassaladores” da subida generalizada dos preços dos produtos e serviços e pede intervenção do Governo para driblar a situação.
O conselho de administração do banco BIC Cabo Verde (BIC-CV), detido maioritariamente pela empresária angolana Isabel dos Santos, explicou hoje que o novo quadro regulatório no arquipélago, que acabou com os bancos ‘offshore’, levou à decisão de saída.
O valor das exportações de conservas e peixe congelado atingiu 38 milhões de euros em 2021 (4,197 milhões de escudos), um aumento de 1,6% face a 2020, segundo dados oficiais compilados hoje pela Lusa.
Querendo reconhecer a gravidade e a complexidade da situação, com o espírito de humanismo e sentido de responsabilidade estatal, que o caso merece, um passo importante para se tomar medidas estruturantes para a combater a sério, seria o de, neste momento, admitir que, face ao aumento galopante dos preços de bens básicos, adicionado aos maus anos agrícolas, muita gente, de entre essas 115 mil pessoas, deve estar a passar FOME. Sim, FOME, não nos moldes dos anos 40 e nem tem que ser naquele conceito definido pelas Nações Unidas. Para quem está a passar a FOME, o que ele sente é...
O banco de Cabo Verde revogou a autorização do banco BIC Cabo Verde (BIC-CV), maioritariamente detido pela empresária angolana Isabel dos Santos, que vai ser liquidado, disse à Lusa fonte da instituição.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, garantiu hoje que o início do pagamento das dívidas, no quadro das moratórias, não vai pôr em causa a tesouraria das empresas e o seu esforço de contribuir para a retoma económica.