A proteção social dos jovens e adolescentes, assim como o combate às desigualdades sociais e a promoção da inclusão, são pilares fundamentais para garantir a segurança e o desenvolvimento sustentável de Cabo Verde. Somente com uma abordagem abrangente e integrada será possível construir uma sociedade mais justa, segura e próspera para todos os seus cidadãos.
O QUE FAZER QUANDO AS “TECNOLOGIAS” CONHECEM, DOMINAM E USAM, PREDATORIAMENTE, OS LIMITES DAS CAPACIDADES HUMANAS A PONTO DE ESTES NÃO PODEREM RESISTIR AS SUAS INFLUENCIAS?
Um total de 56 pessoas morreu à fome numa piroga resgatada em Cabo Verde, após um mês no mar, com 101 viajantes a bordo, lê-se num relatório da Cruz Vermelha a que a Lusa teve hoje acesso.
A deputada do PAICV (oposição) Janira Hopffer Almada disse hoje no parlamento que crises cíclicas e dificuldades estruturais sempre estiveram presentes, não sendo um fenómeno exclusivo da actual administração, condenando ainda a “atitude de vitimização” adoptada pelo Governo.
POR OCASIÃO DO 48º ANIVERSÁRIO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE LIVRE, INDEPENDENTE E SOBERANA
A dor do desemprego não se reduz ao facto de o desempregado ficar privado de uma fonte de rendimento, mas também ao facto de se ver privado da oportunidade de contribuir para o bem comum. O desemprego, no seu sentido básico, significa não ter nada para fazer. Isto significa, por sua vez, numa perspetiva mais social e global, que o jovem desempregado não tem nada que ver com os demais, pois não está a participar do bem comum. Estar sem trabalho, o que equivale não ter qualquer utilidade para com os nossos concidadãos, significa, com efeito, ser uma pessoa invisível.
O momento é, creio eu, ser de se exigir novas políticas e novos políticos para um novo Cabo Verde. Só assim podemos abrir novos horizontes de expectativas e criar novas oportunidades para os descamisados da independência e da democracia.