O Estado de Cabo Verde assumiu hoje a posição de 51% da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) detida desde 2019 por investidores islandeses, alegando vários incumprimentos na gestão e dissolvendo de imediato os corpos sociais.
O ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, anuncia que o Governo irá “brevemente” nomear o novo conselho da administração da Cabo Verde Airlines (CVA) e iniciar a fase de reestruturação e redimensionamento da companhia.
O Governo vai abrir um processo para reverter a favor do Estado os 51%da Loftleidr Icelandic na Cabo Verde Airlines. O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi ontem ao Jornal de domingo na TCV, deixar claro que não está contente com o parceiro estratégico islandês e pretende avançar com o divórcio.
O primeiro-ministro já entregou ao Presidente da República a proposta do novo elenco governamental. Novidade? Além dos já avançados por Santiago Magazine a entrada de Jorge Santos como ministro das Comunidades, depois de o seu nome ser rejeitado na conferência de representantes no Parlamento. Mas há mais.
A provável extinção do cargo de vice-primeiro-ministro - que seria uma despromoção de Olavo Correia - será a maior novidade no próximo elenco governamental que Ulisses Correia e Silva está por estes dias a preparar. Apesar de haver sectores do MpD que defendem uma mudança profunda no Executivo, fontes de Santiago Magazine avançam que UCS insiste em manter a equipa que com ele cumpriu todo o mandato 2016-2021, acrescentando algumas caras novas, como Lourenço Lopes, Pedro Barros, Paulo Santos e Filomena Gonçalves, e fazendo alguns reajustes na distribuição das pastas. Saiba quem...
A Associação das Agências de Viagens e Turismo (AAVT) de Cabo Verde voltou hoje a mostrar-se preocupada pela indisponibilidade de voos domésticos, agora a partir de 16 de maio, e pede a intervenção do Governo.
O presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva, acusa a oposição de “desejar” o descalabro da Cabo Verde Airlines (CVA) para retirar “aproveitamento político” e garante que o Estado não injectou qualquer verba na companhia desde a privatização.