O Governo já aprovou mais de 660 moratórias de crédito, cifra que ultrapassa os 15 milhões de escudos, no âmbito das medidas para fazer face à covid-19.
A Cabo Verde Airlines (CVA) tem-se revelado um saco sem fundo. Nessa companhia aérea, “o dinheiro que não acaba mais” não tem tido qualquer impacto no manancial de somas, subtrações e saldos apurados ou por apurar. A posição do governo em relação a esta empresa, hoje propriedade de um grupo privado estrangeiro, tem sido um calvário penoso para o tesouro público e para o equilíbiro e a sanidade coletiva da nação.
Uma breve reflexão sobre os gastos realizados na campanha eleitoral que acabamos de assistir, leva-me a retroceder a uma conversa à imprensa, por ocasião da conferência “Master Class”, realizada na tarde do dia 17 de julho de 2019, quando o ministro das finanças disse que “Cabo Verde já tem dinheiro que não acaba”. Desta meditação saiu-me uma inquietação de forma natural e espontânea:
Quando se anunciou as listas de candidaturas de partidos para as eleições autárquicas de 25 de outubro próximo, muito se falou sobre o cumprimento da lei da paridade e muito se questionou o porquê de as mulheres não encabeçarem as listas para o cargo do presidente da Câmara.
A maior central sindical de Cabo Verde (UNTC-CS) disse esta segunda-feira, 19, que a Administração Pública do país "está congelada" e pediu ao Governo para assumir o compromisso de aumento salarial de 1% anual e 5% em toda a legislatura.
A propósito da publicação do dia 13 de outubro, pela Inforpress, de uma notícia intitulada “Celso Ribeiro demarca-se dos eventuais erros cometidos pelas anteriores equipas camarárias”, lembra-me o velho ditado popular segundo a qual “nas dificuldades conhecemos os verdadeiros amigos, na facilidade os oportunistas”.
O Estado cabo-verdiano vai endividar-se em mais quase 7% no mercado interno no próximo ano, renovando máximos, para o equivalente a 5.869 milhões de euros, conforme prevê a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021.