“Os fatos apresentados demonstram à saciedade que a má fé não conhece limites e que existem pessoas que, para atingirem determinados fins, são capazes de todo o tipo de expediente, mesmo dos que são facilmente desconstruídos. O Presidente da República continuará a exercer a sua Magistratura com elevado sentido de Estado, com verdade, honestidade e transparência na utilização dos bens públicos”.
Este governo foi incapaz de concretizar qualquer política relevante e reforma estruturante no país.
É notório que o poder local, aqui em Tarrafal de Santiago, está desorientado e precisa de foco. Até dá sensação que não possuí um programa de governação local, no quadro dos compromissos feitos nas últimas eleições autárquicas de 2016. Em consequência, não existem resultados e o concelho está numa situação de degradação. Nesses últimos meses, famílias desesperadas e jovens desamparados têm manifestado de forma destemida os seus desagrados face a ineficácia e ineficiência da gestão local.
A história da carochinha que vende uma câmara da Praia ético e respeitador das leis e regras de gestão, só tem amparo num país e num concelho onde as pessoas são tidas como coniventes com actos de falta de transparência e lisura na gestão da coisa pública.
E querem conhecer os critérios utilizados pela Câmara Municipal da Praia (CMP) na atriibuição de lotes, sobretudo os situados perto do mar, onde o parecer da Agência Maritima Portuária é necessário. No entanto, o caos urbano continua na capital do país, onde as construções clandestinas e a proliferação de bairros degradados é o maior cartão de visita da cidade.
O Grupo Parlamentar do MpD acaba de publicar na sua página oficial a versão zero da proposta de regionalização do partido ventoinha, onde se prevê a criação de 10 regiões administrativas em Cabo Verde, o que resulta na eleição de 108 deputados regionais. A proposta ainda é embrionária, vai ser discutida com os cidadãos antes de subir ao Parlamento.