Os deputados do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), oposição, eleitos por Santo Antão, pediram hoje “medidas urgentes” para “reduzir o impacto da insegurança alimentar” no município do Porto Novo.
A Polícia Nacional anunciou hoje o reforço de policiamento com mais efectivos e viaturas nas praias balneares na Cidade da Praia, nomeadamente Quebra Canela, Prainha e São Francisco, com vista a garantir uma maior segurança à população.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, considerou hoje, no Sal, que a parceria para a defesa e segurança é “tão importante” como a parceria para o desenvolvimento, falando da segurança no seu sentido amplo.
Cabo Verde arrecadou em 2022 mais de 16 milhões de euros com a Taxa de Segurança Aeroportuária cabo-verdiana, introduzida em 2019 para colmatar o fim da obrigatoriedade de vistos para turistas, o dobro do esperado.
Cabo Verde precisa libertar-se da aparência. Os discursos em como tudo vai bem, que há liberdade de imprensa, que não há corrupção, insegurança, fome ou outros males que minam a vida das famílias cabo-verdianas, da sociedade, não podem continuar. Já ninguém suporta ouvir essas coisas. O país está cansado com isso. Tudo está invertido, da Economia à Educação, Saúde, Segurança, Transporte e Justiça. As ilhas estão sitiadas, os transportes interilhas é um atentado à vida coletiva, o desemprego é pandémico, os crimes urbanos atingiram cifras inimagináveis e a confiança...
A Índia proibiu o TikTok em 2020, alegando preocupações de segurança. Mas já são vários os países e entidades que apresentam os mesmos receios para justificarem as restrições que impuseram ao uso da rede social chinesa em dispositivos governamentais, com a União Europeia a avançar com a sua suspensão nos telemóveis dos seus funcionários e os Estados Unidos a cogitarem ilegalizar o TikTok no seu território, depois de proibirem seu uso entre os funcionários no Congresso.
O Estado de Cabo Verde precisa repensar a segurança, constituindo equipas multifacetadas de profissionais, tais como: juristas, criminologistas, psicólogos, sociólogos e antropólogos para urgentemente criar um plano nacional de combate a fenómenos susceptíveis de desembocar em crimes