A Juventude cabo-verdiana, infelizmente, ainda lida com uma forte resistência quando a questão é dirigir-se para as urnas de voto. Essa problemática já foi objeto de vários workshops e formações de capacitação com o intuito de incentivar uma maior participação dos jovens na vida política do país. Entretanto, esse flagelo, que afeta de forma negativa a nossa democracia, continua a merecer uma atenção espacial, indagando sobre as suas causas e perseguindo incansavelmente a sua mitigação ou até mesmo resolução.
Confesso que ouvi há dias, com um misto de perplexidade e preocupação, as declarações do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, tutela da Comunicação Social, em reacção à minha opinião, enquanto presidente da AJOC, expressa neste mesmo local.
A antiga ministra das Finanças do governo do PAICV, Cristiana Duarte, será a nova conselheira do secretário-geral para a África, revelou esta quinta-feira, 2, o porta-voz de António Guterres.
O conselho independente da Rádio Televisão Caboverdiana (RTC), maior órgão da comunicação social do país, indigitou o economista Policarpo Carvalho para liderar o conselho de administração, seguindo o novo modelo de autonomia definido pelo Governo.
Marco Aurélio, célere filosofo e imperador romano, uma vez disse que “é a mudança que mantêm a existência do mundo, nos elementos e nas coisas que estes compõem”. É certo de que a mudança é algo que deve sempre ser encarado com otimismo em todos os sectores da vida pública e política.
A ” Nova Normalidade”, é e será o espaço temporal socialmente muito caracterizado, de distanciamento físico, utilização de mascaras, higienização das mãos e outras recomendações, que teremos que assumir todos efectivamente, nas nove ilhas habitadas deste arquipélago e que começou com o confinamento e estender-se-á até o controlo, do Covid-19 via tratamento medical eficaz e consecução duma vacina universal. Ninguém duvida, que nada será igual á vida que vivíamos antes destes tempos do novo coronavírus que atrapalhou tudo e todos, derivado da incerteza e a própria...
A gestão pública jamais foi uma tarefa fácil, porém não podemos confundi-la com a gestão das nossas casas, em que, às vezes, para agradar os nossos filhos basta colocarmos um dinheirinho no bolso que dá para comprar doces e salgados na escola ou no domingo quando vão à missa, já é suficiente para o problema. Este tipo de gestão é medíocre e não gera transformações, porque depois de acabar os trocados e os filhos crescerem, pergunta-se: como será o futuro dessa criança cujo pai preocupou-se apenas em resolver os problemas de curto prazo ou saciar a sua vontade.