A semana produziu dois episódios que, esmiuçados, deveriam fazer qualquer cabo-verdiano ficar preocupado. Por denotarem um mesmo padrão e serem ambos igualmente graves, vamos pela ordem cronológica dos acontecimentos.
Comunicado do Governo, enviado esta tarde às redacções, não refere uma linha ao post do primeiro-ministro israelita. O Executivo apenas reforça o estreitamento das relações entre Cabo Verde e aquele país do Médio Oriente, lançando farpas ao PAICV.
Ou o Governo anda distraído, ou nós, simples mortais, não entendemos patavina dos negócios do Estado. O que, a ser verdade, é muito grave para o exercício da cidadania, para a saúde da nação e para a promoção da democracia.
Governo e a TACV preparam uma linha de crédito e um fundo para ajudar os trabalhadores com maiores dificuldades a reintegrar no mercado de trabalho depois do fim das ligações domésticas da companhia aérea pública.
Há uma série de acordos nas áreas do direito do trabalho, social, sindical e económico que Cabo Verde não relata o seu andamento junto das Nações Unidas e União Europeia.
Para Alexandre Novais, ex-deputado nacional nas listas do PAICV por São Vicente, e responsável pela Petição Pública online a favor da divisão do Campus da Uni-CV em dois pólos, o “Campus do Palmarejo não é bom para Cabo Verde”.
Conflitos no segundo maior país de África já causaram 1,5 milhões de refugiados, três vezes mais do que na Síria. Tudo porque Joseph Kabila, há 17 anos no poder e cujo mandato expirou há 5 meses, se recusa a deixar o cargo. As pressões internacionais para Joseph Kabila, presidente da República Democrática do Congo (antigo Zaire), sair do poder e "proporcionar uma transição democrática pacífica no seu país" aumentaram esta semana com nove antigos chefes de Estado africanos, entre os quais Pedro Pires, a mostrarem-se consternados com o que se passa no segundo maior país da...