Uma petição está a circular na internet exigindo ao Ministério da Educação de Cabo Verde a retirada do mercado de manuais com vários erros, esperando recolher 2.000 assinaturas para entregar aos deputados.
Há uma cartilha, “sem erros, falhas ou gralhas”, pela qual lê Ulisses Correia e Silva: a do desprezo pela sociedade cabo-verdiana – sempre que se vê cutucado, criticado ou corrigido pelos cabo-verdianos desvia as lanças para a oposição, como se nós, cidadãos, não temos ideias próprias.
Quando comentei sobre a música do Djodje, “kumi bebi, é la mé ki nos é bom”, houve gente que não gostou. Que achou que tinha sido um exagero, pois o cantor, afinal, não queria nos reduzir a um povo que “só ma dja manxi”, tem “kumi bebi”, porque “é la mé ki nos é bom”, mas que apenas quis dizer que somos um povo que não precisa de muito para ser feliz. Não entenderam, de forma nenhuma, que a minha crítica foi em relação a visão redutora que, a par de outras coisas (como por exemplo a “coisificação” da mulher), se faz dos cabo-verdianos e que me parece...
Ulisses Correia e Silva publicou, no início desta tarde, 2, um post na sua página oficial no facebook, entendido como uma reacção à notícia sobre os erros graves nos manuais escolares deste ano lectivo.
É uma parceria que a CVMóvel quer desenvolver com várias escolas secundárias do país e enquadra-se no programa de Ccontributos para a sociedade de informação. As acções traduzem-se prémios e distinção aos melhores alunos do 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, e ofertas de salas multimédias às escolas.
Há alterações no pré-escolar, no 1º e no 5º anos do Ensino Básico Integrado. No Secundário chega o Mandarim (uma das variações do chinês, sendo o mais falado na China) como opção.
Infra-estrutura, financiada pela China em 15 milhões de dólares, terá capacidade para acolher quase 5 mil estudantes e cerca de 500 docentes em cada período. As obras devem arrancar agora em Junho.