No dia 29 de Maio, do ano da graça de 2020, a ilustríssima Câmara Municipal da Praia tomou a vesânica decisão de atacar cidadãos indefesos e demoliu sem hesitar, 75 barracas no bairro Alto da Glória.[1] Aparentemente, em plena pandemia as autoridades burguesas realizaram o diagnóstico da situação proletária neste bairro, e lhes prescreveram como remédio, o desabrigo à base da ponta do fuzil.
Atualmente, o espectro da morte tem marcado uma presença constante no gênero humano sob a figura de uma pandemia. Esta epidemia global, ao qual padecem nações, reivindica o nome de COVID-19, uma doença causada pela infeção do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2. Esta doença fez cair todas as máscaras da lógica do individualismo, pregada pelo neoliberalismo. O mesmo vírus que obscureceu o mundo ceifando vidas, trouxe à superfície e escancarou um conjunto de dicotomias sociais, ironias históricas e vulnerabilidades capitais que envolvem a humanidade no seu...
Este é um caso trágico que põe a nu a fragilidade das políticas públicas, a falta de planeamento e ordenamento do território e a ausência de políticas de solos, concomitante à falta de cidadania territorial, em que que o poder central e as autarquias têm culpa no cartório.
Três crianças morreram durante a madrugada de hoje num incêndio numa casa na zona de Pedra Rolada, ilha de São Vicente, informou à agência Lusa a polícia, adiantando que os pais de dois dos meninos ficaram feridos.
O mal-estar social alastra-se, o colapso da Natureza avança e a democracia declina. Se ainda assim o termômetro que afere o “sucesso” das sociedades nos diz que tudo vai bem — então, é preciso trocá-lo por outro. Já há como fazê-lo.
Aconteceram ultimamente alguns eventos no setor marítimo nacional e que têm a ver com a denuncia sobre inoperacionalidade dos faróis em Santiago e das condições logísticas para as pescas e conservação do pescado, a reunião sobre a economia do azul/preparação de programas para financiamento pela FAO de projetos concernentes ao crescimento da economia azul, apresentação de áreas de intervenção de instituições espanholas ligadas ao fórum do mar Vigo-Espanha, o conselho do Ministério da Economia Marítima com enfoque no setor das pescas etc.
É o cenário mais optimista traçado por um especialista em renovação ambiental. Mas o mais provável é que a floresta destruída pelos incêndios que lavram há mais de duas semanas na Amazónia nunca voltará a ser como dantes. Entre 2000 e 2017, a Amazónia brasileira perdeu mais do que o equivalente à Alemanha em área de floresta.