O anterior presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, beneficiou do pagamento de um par de óculos, no valor de 121.900 escudos, comprados com dinheiro da Presidência, noticia o A Nação desta quinta-feira, 10, citando o relatório do Tribunal de Contas que considerou ilegal esse acto. Além disso, o TdC encontrou pagamentos relativos a serviços de massagens, assistência médica, consultas de psicologia também consideradas ilegais.
Comunicado da Presidência da República, emitido esta quarta-feira, 9, diz estranhar “que um tal Relatório tenha sido notícia nas Redes Sociais escassas horas após a sua aprovação e muito antes mesmo de ter sido dado a conhecer à Presidência da República”, o que viria a acontecer quatro dias após a informação ter sido espalhada “nas redes sociais”. E lembra que muitas das suspeitas – sem condenação, refira-se – vêm de anteriores administrações, sobretudo no recrutamento ilegal, aos olhos do TdC, de muitos funcionários. “Naturalmente que (a PR) não pode ficar...
O novo Plano Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) apresentado pelo Governo vai a debate no Parlamento esta quarta-feira, 9, mas o PAICV já vai avançando que o diploma viola a Lei de Base do Sistema Nacional de Ensino. A UCID também anunciou hoje, 8, que irá votar contra, enquanto o MpD se diz aberto ao diálogo com os professores.
O Tribunal de Contas detectou novas ilegalidades cometidas nos gastos da Presidência da República entre 2021 e 2023 e que não constam do relatório da Inspeção de Finanças. Além do salário da primeira-dama, que, sabe-se agora, o ex-Chefe da Casa Militar se opôs na altura, os auditores do TdC descobriram, por exemplo, que a PR vinha pagando de forma ilegal serviços de massagens a funcionários e colaboradores, consultas de psicologia, etc., no valor de 1.292.900 escudos; contratou assessores especiais a mais do estipulado pela lei; atribuiu mais de 5 mil contos de subsídios de...
O Presidente da República, José Maria Neves, disse hoje que as irregularidades constatadas no relatório do Tribunal de Contas são de natureza administrativa e que essas práticas sempre existiram e advêm das anteriores presidências.
A revolução que precisamos é tanto económica quanto cultural e literária. Como escreveu o português José Saramago, "O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever." Esta afirmação enfatiza a importância de sabedoria e conhecimento, que transcendem as limitações materiais. Todavia, é nosso dever criar um ambiente onde o conhecimento seja acessível e a literatura uma parte central da vida. Só assim construiremos um Cabo Verde verdadeiramente independente, consciente do seu papel no mundo e capaz de cultivar uma rica tradição literária que...
...só mudando de postura se consegue conferir dignidade à classe docente, cativar os melhores e elevar a qualidade do nosso ensino. Como impedir que, todos os anos, professores continuem a abandonar as salas de aulas? Não podemos pretender fazer tudo igual e almejar resultados diferentes. Para o governo, negociar é uma chatice! Como seria maravilhoso não ter sindicatos, não ter protestos e não ter direitos laborais! Porém, os professores não podem ser descartáveis. E nem descartados. A bola está lá pelos lados da Várzea. Será que iremos conseguir sair dessa?