No seu discurso conhecido como “Análises de Alguns Tipos de Resistência”, Cabral já exortava de que a nossa luta não era para substituir o poder colonial e manter o povo na miséria, mas para trabalhar para providenciar mais educação, mais oportunidades e mais justiça para todos, homens, mulheres, crianças ou idosos. Somos todos humanos e todos merecemos dignidade, por isso há que “suicidar a classe”. Essa ideia de solidariedade, companheirismo e de justiça, entre outras, de certeza lhe valeram esse lugar na História.
Várias primeiras-damas do continente africano reúnem-se esta sexta-feira, 19, em Maputo, para debater a Igualdade de Género em África, como acesso a cuidados de saúde, a educação, oportunidades económicas e liberdade em relação à violência baseada no género, A Primeira-Dama de Cabo Verde, Débora Carvalho, não foi por questão de agenda, justifica o seu gabinete de assessoria.
Após o grande sucesso do “Educating trough Pandemic. Traditional classroom vs Virtual space - The Education Realm”, a autora cabo-verdiana Neusa Lopes lança a segunda edição deste ensaio com duas novidades: o livro está à venda online na prestigiada Amazon, portanto acessível de qualquer parte do planeta, e em português (Educar durante a Pandemia. Aula tradicional vs espaço virtual – O domínio da Educação), para gáudio do público cabo-verdiano que reclamava uma versão na sua língua de trabalho.
O Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof) iniciou hoje, 27, uma greve por um período indeterminado, por falta de acordo com o Ministério da Educação sobre as reivindicações ligadas ao aumento salarial.
Já disse, já escrevi e vou continuar a escrever, o nosso drama com a Educação é o excessivo AMADORISMO na sua administração e não é por acaso que o Banco Mundial disse, no seu Relatório de 2019, que Cabo Verde tem gastos mais elevados do que países como Butão, Samoa ou Seychelles, mas estes alcançam melhores resultados educacionais.
Se os sindicatos dos professores tivessem alguma dúvida de que as suas reivindicações foram relegadas para as calendas gregas pelo Ministério da Educação do (des)Governo de Ulisses, com a notícia da publicação e divulgação de descongelamento das carreias dos docentes da Uni-CV poderão ficar absolutamente cientes de que eles foram esquecidos para sempre e que precisam adotar formas de lutas mais contundentes se quiserem alcançar seus objetivos.
...é com profunda indignação que nós, um grupo de professoras e professores, repudiamos a atitude levada a cabo pela delegada de educação na ilha do Maio, através do envio de um conjunto de mensagens, pelo Messenger, a um grupo de professores. Essa dirigente, conscientemente ou não, acabou por ferir, no nosso entender, um conjunto de princípios éticos e valores primordiais para qualquer sociedade que se quer democrática, expondo dados/informações pessoais, fazendo intrigas e colocando em causa o profissionalismo, a seriedade e a competência da classe.