Esta é, em síntese, a mensagem de ano novo do Presidente da República de Cabo Verde, que não deixou passar em branco a questão da descentralização e desconcentração do poder e recursos num país arquipelágico, bem como a problemática do crescimento económico, que na sua opinião deve traduzir-se na resolução dos problemas das pessoas.
“Em 2015 Cabo Verde regista, oficialmente, 179 184 pessoas (35%) a viverem abaixo do limiar da pobreza absoluta global (97.507 escudos por pessoa no meio urbano, por ano, 82.428 escudos por pessoa no meio rural) e 54 310 pessoas (10,6%) a viverem em pobreza extrema, com menos 50.148 escudos por pessoa, por ano, no meio urbano e 49.591 escudos no meio rural. “ Jornal Expresso das Ilhas, sobre relatório do INE.CV.
Grupo de Apoio Orçamental alerta, outra vez, para o "elevado sobre-endividamento" de Cabo Verde, o que aumenta a vulnerabilidade do país a choque externos. Esses parceiros concluíram esta sexta-feira, 1, a segunda missão anual daquela estrutura, apresentando no final uma série de recomendações e avisos ao país.
O documento está assente em sete prioridades e um único objectivo: “Emprego”, afirma Olavo Correia, que propõe um OE de 61 milhões de contos para “provocar rotura na economia cabo-verdiana”.
O ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves reafirmou hoje a meta do crescimento económico de 7% até ao fim do mandato, contrariando as previsões do FMI de que o país crescerá até 4,1% nos próximos cinco anos.
Governo apresentou há menos de um mês um plano que prevê o crescimento da economia até 7 por cento nos próximos quatro anos. O FMI acaba de publicar um relatório a contradizer tal cenário: até 2022, o PIB de Cabo Verde não crescerá mais de 4,1%.
90 por cento dos participantes no referendo para a autonomia da Catalunha disseram sim à separação com Espanha. O escrutínio, considerado ilegal pelo governo de Madrid, ficou marcado por confrontos entre a polícia e os manifestantes, que resultaram em quase 900 feridos.