Com 42 anos de trabalho oficial prestado à causa da educação em Cabo Verde, esta colecionadora do património educativo cabo-verdiano continua ainda no ativo. Ela é rosto do Museu da Educação e nesta conversa com Santiago Magazine, neste abril, mês do professor cabo-verdiano, Clara Marques, faz uma incursão pela história da educação no arquipélago, e afirma que pretende desenvolver um projeto de criação do Museu da Educação em todos os países da CPLP.
Na era do populismo e da demagogia, os governos actuais adoptaram como self defense um ataque feroz à imprensa independente, chamando tudo o que não lhes agrada de fake news. O Governo de Ulisses Correia e Silva seguiu esta corrente e vem hostilizando jornais privados, como Santiago Magazine, numa infeliz tentativa de desacretidar os órgãos e os seus jornalistas. Mas, afinal, quem está a mentir? Chegamos, pois, à pós-verdade.
O grupo parlamentar (GP) do PAICV vai interpelar o Governo sobre as medidas atinentes ao mau ano agrícola, para acudir às necessidades das pessoas do campo, e quer ainda saber como foi empregue o dinheiro na mobilização da água.
Vamos lá a ver se entendemos isto! Temos as nossas dúvidas, mas cremos não estar a exagerar se dissermos que, certamente, hão de faltar engenho e arte ao país para compreender e resolver uma tão complexa e estranha “matimatica”. Ou será equação?...
O ano lectivo arranca oficialmente hoje, 17 de Setembro. O PAICV Santiago Norte regista falta de manuais escolares, perseguição aos professores, com sonegação de horário de trabalho, e ausência de concurso para recrutamento de novos docentes, ficando os alunos com falta de professores nesta fase incial do ano lectivo. Pelo meio, o partido africano pede ao governo que aumente os kits escolares, tendo em conta a situação das famílias rurais, que considera como sendo uma autêntica "calamidade social", vítima da seca, e da degradação humana e ambiental.
O Ministério Público de Cabo Verde começou a fazer buscas e abriu processos-crime contra instituições públicas que não têm disponibilizado informações em diligências feitas no âmbito de algumas investigações, revelou hoje o Procurador-geral da República, Óscar Tavares.
Antes de tudo, uma mea culpa. Ulisses Correia e Silva tardiamente – porque sempre foi chamado a capítulo sobre esta questão – “assume”, na prática, que falhou num Executivo demasiado enxuto (12 ministros e nenhum secretário de Estado) e decide então engrossar a estrutura do seu Governo, a ver se a máquina entra na potência que o seu programa exige para até final do mandato. E de uma assentada entram oito, o que salta logo à vista tendo em conta a ideia inicial (referida quase como imutável) de um Governo curto e eficaz.