Esta crónica é um tributo, não à glória vazia, mas à resistência silenciosa. A luta de Shabaka é a de todos aqueles que se recusam a aceitar o status quo, que mantêm viva a esperança de uma África melhor, mesmo quando o mundo parece ter desistido dessa ideia. Ele é, talvez, o último grande cabralista. E, enquanto houver homens como ele, a chama da revolução cabralista jamais se apagará. Contudo, que fique claro, eu não sou cabralista, mas respeitador de Cabral e admirador de Lumumba Hamilcar Shabaka.
O Presidente da República inicia hoje um programa de 10 dias de visita aos Estados Unidos (Nova Iorque e Boston) que abrange vários contactos, à margem da 79.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em que vai representar o arquipélago.
A construção de um verdadeiro projeto de nação exige mais do que gestos simbólicos. A paz deve ser um compromisso sério e profundo com a transformação social, um esforço contínuo para superar as rivalidades que muitas vezes alimentam uma democracia superficial. A história tem nos mostrado que, em Cabo Verde, a política tende a se distanciar das reais necessidades do povo. Isso não pode continuar a ser o nosso legado.
O presidente da Academia Cabo-verdiana de letras (ACL), Daniel Medina, sugeriu hoje, na Praia, a criação de um prémio David Hopffer Almada para reconhecer artistas cabo-verdianos e a reedição de livros inéditos do escritor e jurista.
O Inquérito Biocomportamental sobre o VIH/Sida realizado pelo Comité de Coordenação de Combate à SIDA (CCSSIDA) indicou que cinco em cada 100 trabalhadoras de sexo estão infectadas com o vírus, uma prevalência de 4,9%.
Acreditem e confiem em nós que o melhor caminho para o desenvolvimento de Santa Catarina não é o de tirar proveito de situacionismos mas sim é aquele que se trilha com visão do futuro, seriedade e desprendimento. Por isso, a mais sanitária decisão que podemos tomar, por agora, perante estas constatações, é não tomar parte no banquete que nestas Eleições Autárquicas é servido aos santacatarinenses e, por conseguinte, desta inglória jornada e familismo amoral não fazer parte. Se para quem são os candidatos que se perfilam bacalhau basta. Para nós não. Com as nossas ações...
Conforme temos vindo a referir, “tomar a Praia, custe o que custar” não foi um excesso oratório de Ulisses Correia e Silva, pelo contrário, é um grito de guerra à democracia e aos princípios republicanos, que significa o envolvimento de todas as instituições do Estado e acessórios instrumentais para, não pela via da transparência e do voto livre, devolver a Câmara Municipal da Praia ao negócio e obstar ao surgimento de uma nova liderança nacional com capacidade de disputar vitoriosamente as eleições legislativas de 2026, afastando Ulisses e o MPD do poder.