Afirmação da ativista cultural, Ana Maria Fonseca Delgado, ou simplesmente Any Delgado, uma cabo-verdiana que vive na diáspora desde os 18 meses, primeiro em Portugal, até aos 45 anos, e nos últimos 6 anos na Holanda. Natural de São Vicente, onde nasceu em 1971, Any Delgado afirma que para o atual governo a diáspora é apenas “números e cifrões”.
A cissiparidade pátrida vivenciada e praticada pelos nativistas, tanto na sua pugna cívico-política como na sua escrita jornalística e literária, foi assim um marco da sua época colonial caboverdiana e uma marca da sua profícua e poderosa passagem por essa mesma época e do seu específico legado para as gerações vindouras e para as novas gerações das diásporas, todos os dias actualizado num tempo de cada vez maiores exigências e demandas de plena cidadania nas pátrias e terras natais de acolhimento de muitos caboverdiano-descendentes, esses verdadeiros e identitariamente...
A esses eventos relevantes ocorridos ainda em vida de Cabral e que tornaram plenamente legítima a utilização pelos seus companheiros e por ele próprio do agnome Homem Grande (do crioulo Homi Grandi, na escrita tradicional, dita etimológica, de Mário Lúcio Sousa) para se caracterizar e se fazer afirmar, acrescem outros eventos ocorridos já depois da morte de Amílcar Cabral, que, aliás, curiosamente continua a comparecer regularmente no romance, quer em razão das s saudades que deixa junto dos camaradas, compatriotas, patrícios e entes queridos, quer mediante as suas numerosas...
Já conhecida entre nós pelo seu dinamismo junto da diáspora Cabo-verdiana na Holanda, Maria de Barros, hoje, é respeitada na comunidade Cabo Verdiana e Africana, como figura de destaque na promoção e na luta pela manutenção dos direitos dos emigrantes, sua participação e integração na vida social e politica de Cabo Verde e divulgação da cultura africana na holanda.
É muito fácil dizer " Dja Dsal junt ma diáspora" quando todos sabemos que a nossa diáspora nunca abandonou o seu país e em troca sente-se totalmente abandonada e incompreendida. Não esquecemos que a diáspora sempre esteve junto com Cabo Verde em todos os momentos, sejam eles bons ou maus, o que já não podemos dizer dos nossos políticos e decisores. E neste caso em particular, como deve sentir este grupo de emigrantes que vai pagar o transporte desses materiais ( 5.000 euros), com dinheiro dos seus salários ou das suas poupanças, por simplesmente querer ajudar a sua Ilha, enquanto...
Quatro projectos foram escolhidos para dar início à Plataforma de Investimento da Diáspora Cabo-verdiana para o Desenvolvimento do Município da Praia (PDD-Praia) apresentada este sábado,16, em Lisboa pelo presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho.
A comunicação social em Cabo-Verde grita por novos intervenientes, abordagens e roupagens, incluir a Diáspora e o vasto mercado Africano é, na minha modesta opinião, uma excelente estratégia e os frutos surgirão com toda a naturalidade.