A BestFly prevê uma frota de seis aeronaves para a operação em Cabo Verde, incluindo um segundo jato Embraer 190, e ligações do arquipélago com África ocidental e Portugal, anunciou hoje a administração do grupo de origem angolana.
Pelo menos 21 pessoas morreram, incluindo 18 crianças e três adultos, segundo um novo balanço do ataque que ocorreu esta terça-feira numa escola primária na cidade na cidade de Uvalde, no estado norte-americano do Texas.
No final da audiência de ontem foi bom ter ouvido o Minho, como é conhecido em alguns círculos da sua amizade, afirmar que não se calará. Uma declaração que encerra uma dose de benévola “fanfarronice”, mas no fundo é possível que se se trate apenas disso. E se não fosse um atentado contra a minha natureza intrínseca, até era capaz de dar ao Hermínio Silves um conselho que nunca esperei dirigir a um jornalista: “fica calado, sim, não te exponhas porque ninguém virá em tua ajuda”. Mas isto é apenas uma hipótese.
A imprensa cabo-verdiana está sob ataque e se calhar muitos não perceberam o tamanho da bomba. Não é este jornal, nem eu, que o sistema atenta, com texto solene e surdino aviso. É contra si mesmo, quando, encavalitado na sua própria trama, procura cercear a liberdade de expressão e de informação, princípios consagrados na Constituição da República de Cabo Verde do meu país.
Nero, imperador romano do primeiro século depois de Cristo, era bom a tocar harpa. Enquanto Roma estava a arder num voraz incêndio, ele, Nero, continuava a sorrir e a tocar o seu instrumento de cordas predilecto. Quem ainda dança a fúnebre melodia de Nero? O PGR e o Primeiro-Ministro, alheios ao fedor de carne assada de gente que morre.
Segunda sequência (Bera & Euritristi). Com isto fechamos a publicação de partes do livro "É Ka Lobu Ki Fase", da autoria de José Luiz Tavares