Afinal, o contrato de Rosana Almeida como presidente do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade do Género só terminaria em 2023 e não agora, como disse o ministro de Estado, Família e Inclusão Social, às antenas da TCV, para justificar a demissão da jornalista.
Como filha da Diáspora e cidadã consciente que sou, venho desde, há muito, a apelar a uma participação cívica activa e efectiva nos países de acolhimento. Participação essa que contribui positivamente para uma melhor integração e, consequente, inclusão social, frutífera e eficaz pode fazer-se de inúmeras formas, contudo hoje irei cingir-me ao exercício do direito do voto em pleitos eleitorais.
Setenta mil contos é o valor do contrato-programa assinado hoje entre o Governo e as 22 câmaras municipais para garantir serviços de promoção e inclusão social mais próximos da comunidade e optimizar os recursos centrais e locais.
O ministro do Estado, Família, Inclusão e Desenvolvimento Social garantiu hoje que o Governo está disposto a alertar a lei da nacionalidade, pelo que vai levar a legislação ao parlamento, em Outubro.
Vivemos a era da “Comunicação e da Revolução Tecnológica”... referência: novas tecnologias de infomação e comunicação e estamos, particularmente sob os designios da “Inteligência Artificial” (distopia), “Robótica” (exemplo, drones). O “risco” será a eventualidade destas “inovações” fazer-nos, ficar na situação de não poder ou conseguir controlar nossas próprias criações (até a data, não existe ainda tecnologia para tratar o lixo “nuclear”, que é altamente radioactivo!).
PAICV, definitivamente, tem assumido a missão histórica de refundar e resgatar o país. Fê-lo em 1975 quando refundou a Nação caboverdeana, salvando-a do destino da colonização; resgatou Cabo Verde em 2001 quando o MPD tinha destruído a credibilidade internacional do nosso país, com vários parceiros a deixarem estas ilhas e com dívidas externas a acumularem-se e até salários dos funcionários a falharem; e PAICV tem, novamente, esta missão de resgate, agora no dia 18 de abril. É urgente estancar este processo de delapidação dos recursos do Estado.
É psicoterapeuta de profissão, empresário e uma voz ativa na política cabo-verdiana e nos Estados Unidos da América. Sócio/gerente de uma empresa que trabalha com a inclusão familiar, tendo trabalhado na Aspire Health Alliance, uma organização sem fins lucrativos que lida com crianças e adolescentes que com problemas emocionais, comportamentais e de toxicodependência, seu nome está diretamente ligado ao ativismo social em prol da integração da comunidade cabo-verdiana radicada nas Terras do Tio Sam. Estamos a falar de Adriano Cabral, que em 2000 deixou Cabo Verde para seguir os...