Ontem, dia mundial da poesia (e da luta contra a discriminação racial), dirigi-me à Casa Fernando Pessoa, em campo de ourique, onde se ia proceder à leitura de Tabacaria em língua caboverdeana e ao lançamento duma edição bilingue, promovida por uma associação de afro-descendentes de lisboa. Afazeres pouco poéticos fizeram com que eu chegasse alguns minutos depois da hora aprazada para o início da sessão. Uma tarjeta amarela, em inglês e português (Pessoa teria gostado), avisava que não seriam permitidas mais entradas. Remoendo as minhas razões, resolvi...
O mundo tornou-se um palco. Pequeno…
No ano passado, fiz questão de conhecer Canárias, devido às muitas e boas informações que me deram dessa parcela espanhola, não só pela sua beleza, mas, sobretudo, pela sua semelhança orográfica com algumas ilhas nossas.
O director nacional da Polícia Judiciária reiterou hoje que dispõem de “pistas que estão a ser seguidas” sobre o desaparecimento de pessoas nos últimos meses na Cidade da Praia e que não descoram a “possibilidade de pedir ajuda internacional”.
Duas crianças - um rapaz e uma menina, Filu e Nina de 11 e 10 anos - estão desaparecidas desde sábado, a partir das 16 horas, e até este momento não se sabe por onde andam. A polícia já foi accionada, mas os seus familiares ainda aguardam pelas notícias.
Santiago Magazine acaba de receber uma nota de imprensa da Polícia Judiciária, pedindo a colaboração da sociedade cabo-verdiana para ajudar a encontrar as duas crianças desaparecidas na tarde deste sábado, na localidade de Achada Limpo, Praia.
O PAICV, débil e seco, está em guerra. Haverá vítimas? É prematuro afirmar. Mas, como diria Patropi, “numa guerra de esqueletos não há banho de sangue, mas qualquer fractura fica exposta”.