Manifesto do Mar de Santiago (2)

Na sequencia do diagnóstico efetuado e publicado a 9 de Outubro pp no Santiago Magazine no artigo intitulado «Manifesto do Mar de Santiago (1)», o presente artigo, concretiza o prometido então, trazendo um quadro de propostas de medidas vis-a-vis tal diagnóstico efetuado (as medidas incluem boa parte de propostas enviadas ao Sr Secretário de Estado da Economia Marítima - sem reação deste - para incorporação em outubro no programa da FAO para a economia azul cá para Santiago):

Acção e governança como dimensões próprias dos governos locais em Cabo Verde

Hoje, em Cabo Verde, a própria natureza dos municípios e do governo local, temos de o reconhecer, mudou, significativamente, nesta nova legislatura, graças á descentralização administrativa, efectuada, sob a forma de transferência, sobretudo de meios financeiros, para financiamento de projectos locais,… o oxigénio vital que todos os municípios cabo-verdianos exigiam do poder central, há muito tempo …

O falhanço do municipalismo em Cabo Verde

1. Um balanço, por mais breve que seja, mas que declara o falhanço do municipalismo em Cabo Verde, será sempre doloroso para os pioneiros que idealizaram e criaram as bases para o arranque do movimento autárquico nestas ilhas atlânticas. Pior ainda, num país quase completamente avesso a avaliações. Acontece que a avaliação do municipalismo ganhou carácter de urgência porque está-se a projetar novos saltos e fugas para a frente, acumulando mais erros ao processo de descentralização que nasceu muito torto. Nesta avaliação, tem de se evitar dramas porque, em princípio, os...

Salvador Mascarenhas. A proposta de regionalização administrativa é um verdadeiro embuste

A Sokols 2017 é e vai ser sempre uma espécie de “watch dogs” da acção governativa, assegura Salvador Mascarenhas, porta-voz da associação, que, em entrevista ao Santiago Magazine, enaltece a participação dos sanvicentinos na manifestação de 5 de Julho último ao mesmo tempo que acusa, mais uma vez, o actual e os anteriores governos de um excessivo centralismo, que, aos poucos, está a “matar” S. Vicente e demais ilhas do país.

Primeiro-ministro sem pasta. Brincando de governante!

Com dizia o outro, de facto o rei vai nu. Em 2017, na primeira remodelação governamental, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, deu o dito pelo não dito e aumentou o número do seu elenco governamental para 20 – mais 8 elementos acima dos 12 prometidos durante a campanha eleitoral. Nesta mesma operação, demitiu-se das suas funções, entregando os setores estratégicos da governação do país ao Olavo Correia, passando a chamá-lo de vice-primeiro ministro. Como se isso não bastasse, entregou a coordenação política ao Fernando Elísio Freire, que passou a ser chamado...

Voulez-vous… Você ainda quer um pouco de democracia?

A governança do MPD tem provocado momentos de vergonha e muitas pessoas mostram que sabem disso. As que não querem saber, não vale a pena convencê-las porque há coisas que sabemos, mas que parte do povo não quer acreditar porque “foi uma escolha popular e democrática”, justificam.

Cabo Verde precisa de mais de 26 mil novas habitações até 2030

Cabo Verde tem um défice habitacional de 8,7% e precisa de 26.412 novas habitações até 2030, conforme dados do Perfil do Setor de Habitação (PSH) no país, elaborado pelo Governo e publicado no Boletim Oficial.