O Presidente guineense avisou hoje, na posse do novo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, que o combate à corrupção no país “é para levar até ao fim” e que todos os cidadãos são passíveis de serem chamados pela justiça. Geraldo Martins é demitido 8 dias depois de tomar posse.
O PR e o PM andam dessintonizados e não é novidade. Mas o factor Zelensky levou a crispação entre o Palácio do Plateau e o Palácio da Várzea a um outro patamar: deslealdade institucional e malabarismos retóricos. Tanto José Maria Neves quanto Ulisses Correia e Silva buscam protagonismo político e aplausos do Ocidente. E Zelensky dá audiência, condimento perfeito para o caldo fermentar e logo azedar com a postura de Cabo Verde em relação ao conflito Gaza, onde acontece um um espectáculo horrendo, sob inadmissível, mas explicável, indiferença do Governo.
Mas por que razão estou aqui a falar do Estado de Direito? Por que questionar o funcionamento do Estado de Direito em Cabo Verde precisamente num ano em que se celebra solenemente o trigésimo primeiro aniversário da Constituição da República? A razão do meu questionamento, como mais à frente explicitarei, se prende com flagrantes atropelos à lei e à constituição que envolvem o caso Amadeu Oliveira.
O povo precisa acompanhar de perto as ações e omissões deste Governo e avaliá-lo com o máximo de rigor no momento oportuno e fazer valer o poder da soberania que detém.
Há que repudiar de pronto e peremptoriamente essa atitude vil e covarde de UCS e do MpD de atacar e afrontar a sociedade cabo-verdeana, a ciência, as instituições da República, nomeadamente, o PR e a própria história desse mesmo partido ventoinha que até então dizia que defendia valores, princípios e direitos fundamentais.
Espero que os munícipes de Santa Catarina estejam atentos ao mau desempenho da Câmara Municipal do MpD e dê chances a outros candidatos da oposição nas próximas eleições.
O Governo de Ulisses Correia e Silva é tão justo e transparente que dá aumentos salariais só para aqueles funcionários que desejam ajudá-lo a gastar o excesso de dinheiro que nunca mais acaba, segundo leccionou o seu VPM mas poupa desse encargo de aumento salarial nas contas dos demais funcionários para evitar que paguem mais impostos e contribuições sociais!