Há uma cartilha, “sem erros, falhas ou gralhas”, pela qual lê Ulisses Correia e Silva: a do desprezo pela sociedade cabo-verdiana – sempre que se vê cutucado, criticado ou corrigido pelos cabo-verdianos desvia as lanças para a oposição, como se nós, cidadãos, não temos ideias próprias.
Tudo indica que as coisas não andam bem entre os órgãos de soberania nacional no que diz respeito ao acordo "Status os Forces Agreements (SOFA), que permite o exercício das forças militares norte-americanas no território nacional. O Presidente da República diz que o dossier não contou com o consentimento prévio dos órgãos de soberania e o primeiro-ministro diz o contrário, ou seja, que o Mais Alto Magistrado da Nação foi devidamente informado sobre o acordo.
Será que Jorge Carlos Fonseca não quer descer na mata, ou quer apenas sacudir a água do seu capote no que respeita ao Status of Forces Agreement (SOFA), enquanto aguarda as cenas dos próximos capítulos?
Encontro com os líderes da UCID e do PAICV acontece hoje, 15,nas vésperas da assinatura do documento.
A viagem está prevista para 18 de Setembro, e da bagagem constam a participação na 72ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a assinatura do estatuto das Forças Armadas norte-americanas em território cabo-verdiano, entre outros encontros de trabalho e cooperação.
No passado recente, a atual maioria do MPD, enquanto oposição democrática parlamentar, explorou até à exaustão o problema da segurança dos cabo-verdianos e seus bens, acusando o Governo de então de insensibilidade face à situação prevalecente.