Estórias e comportamentos dos bichos 3

CAPÍTULO PRIMEIRO

Injeção com raticida vacina os corruptos do nosso sistema político e judicial

Donald Trump disse que, se injetássemos inseticida nas pessoas, estas se tornariam imunes ao Coronavírus. Sendo certo, para o sistema cabo-verdiano, político e judicial, é urgente a aplicação de injeções com raticida, por que já, só a ratoeira têm-se revelado ineficaz quanto a sua desratização. E os gatos de hoje já não comem ratos. São bué compinchas e até nas salas de baile já se coabitam ao ponto de se dizerem: «resta-m dama pa N da un vólta té», ou seja: «permite-me dançar um pouco com a tua namorada». Esta suposta metáfora retrata a realidade do nosso sistema...

A alma da Teoria

A dada altura de nossa história, fruto do iluminismo e das dinâmicas universais pelos direitos humanos e da humanidade, surge de entre os filhos de nossa terra, vários homens, determinados a combater a exploração e a dificuldade de acesso aos bens e riquesas de nossa terra, acabando por contagiar mulheres e fazer uma luta comum. Pelo menos, estas foram as duas principais conclusões a que o diagnóstico de Amilcar Cabral tinha chegado, para de forma científica e metódica, identificar os elementos condicionantes da liberdade em cada território e com isto criar uma narrativa coerente...

A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária

SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS, OUTRORA ABANDONADAS NO MÉDIO ATLÂNTICO   ...

A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária

SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS, OUTRORA ABANDONADAS NO ATLÂNTICO MÉDIO

As elites e o país real*

Antes de mais uma declaração prévia: nunca me senti estrangeiro em Cabo Verde e nunca, alguma vez, me inibi de dizer com clareza aquilo que penso sobre o País e a política cabo-verdiana. Sei que isso vem criando alguns anticorpos e que, à falta de melhor argumento, me procuram empurrar para a bolha redutora dos que, por razões da mais acabada hipocrisia, parecem estar impedidos de opinar sobre o que se passa num país onde decidiram viver, constituir família e cumprir com as suas obrigações fiscais e de cidadãos.