O deputado e conselheiro nacional do PAICV António Fernandes disse hoje que Cabo Verde “perdeu cerca de 32 mil postos de trabalho” de 2016 a 2022, devido à “política errada” do Governo sustentado pelo MpD.
Este artigo vai debruçar sobre alguns aspetos referentes ao projeto de escrita da “História Geral de Cabo Verde”, com enfoque na sua historiografia (temas articulados e elaborados), algumas críticas e o impacto da mesma historiografia no atual sistema de ensino e na configuração da identidade caboverdiana. Sendo assim, o artigo está dividido em: Parte I: Projeto de História Geral de Cabo Verde; Parte II: Historiografia: omissões e assuntos silenciados; Parte III: A política educacional de mestiçagem em Cabo Verde; A Luta Contra o Branqueamento de História de Cabo Verde.
É perfeitamente compreensível que os “guardiões” das entidades visadas embarquem-se em estratégias (por vezes maquiavélicas) de autodefesa no sentido de se distanciar, ou de se “limpar” de qualquer alegação ou da perceção depreciativa da corrupção a que poderão estar associados. Embora não se deva confundir a “perceção” com o “facto consumado”, o certo é que ela não se forma do nada, ou de um vazio. A “perceção”, negativa neste caso, enquanto sentimento do povo, é um indicador de que “alguma coisa não vai bem”. Por isso, quem governa não deve...
As eleições directas no PAICV tiveram lugar em fins do ano de 2014 e a elas concorreram Felisberto Alves Vieira, Cristina Fontes Lima (braço direito de José Maria Neves na governação do país) e a jovem e inesperada Janira Fonseca Hopffer Almada que, tendo conhecido uma fulgurante ascensão no PAICV, chegando a membro da sua Comissão Permanente, contra todas as conjecturas e previsões, se bem que a melhor posicionada nas sondagens referentes a essa competição política interna, ganhou, e logo à primeira volta, as eleições directas no PAICV, tornando-se assim na sucessora de...
Há pouco tempo os jornais portugueses noticiaram fartamente e com assinalável alarido a agressão à chapada que a diretora da Escola Portuguesa, Susana Maximiano, tinha sofrido, tendo apresentado queixa junto das autoridades competentes. Fez ela muito bem, pois Cabo Verde é (ou deveria ser) um país de lei e justiça, e por isso repudiamos qualquer tipo de agressão ou coação física (ou psicológica, como tem estado a acontecer com os alunos cabo-verdianos da EP). No entanto, a senhora Susana Maximiano e a Escola Portuguesa vêm esbofeteando contínua e impunemente, com a conivência...
Volto a repetir o que sempre disse: “Cabo Verde precisa de produzir algo para suportar o seu desenvolvimento. A produção nacional é determinante para reinventarmos a economia de mercado.” Um bom campo onde se deveria aplicar o Financismo deste Governo seria no setor agrícola, levando crédito, engenho e ciência para equipar os pequenos agricultores e operar com as transformações agropecuárias e dinamizar uma economia de mercado que servisse ao turismo, criando rendimento, pelo retorno gerado, e minimizasse a escalada de inflação que trucida o consumo, sobretudo dos mais pobres.
O nono inquérito do afrobarometer revelou um aumento considerável de percepção da corrupção em Cabo Verde, com a Polícia Nacional referenciada pelos inquiridos como a instituição mais corrupta, enquanto as Forças Armadas afiguram-se como as mais credíveis.