Os dados do inquérito nacional sobre a vulnerabilidade alimentar e nutricional das famílias indicam que 10% da população cabo-verdiana sofre de desnutrição crónica e 7,4% de obesidade infantil nas crianças com menos de cinco anos.
O presidente do PAICV, Rui Semedo, disse hoje que o chefe de Estado, perante a Constituição cabo-verdiana, não presta conta ao parlamento e que seria algo “anormal” dizer que seria ouvido pela comissão de inquérito.
O Ministério da Saúde vai aprofundar as investigações à morte de sete recém-nascidos no Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, para apurar a origem da infecção generalizada, denominada “sepse neonatal tardia, que foi declarada como a causa dos óbitos. Decisão surge após críticas do PR.
O Presidente da República, José Maria Neves, instou hoje a entidade reguladora independente a realizar um inquérito à morte de sete bebés recém-nascidos no Hospital Baptista de Sousa (HBS), em São Vicente, após uma averiguação do Ministério da Saúde.
Únicas a registar baixas na tragédia que abateu sobre o Hospital Baptista de Sousa, em São Vicente, as mães dos sete recém-nascidos falecidos, supostamente, por uma infecção generalizada, sofrem a duras penas pelo sucedido: primeiro a perda de um filho, um trauma difícil de digerir; depois, o sentimento de culpa, já que o relatório de inquérito chamou atenção para a sua gravidez de risco. Especialistas defendem que o Estado deve não só indemnizá-las como responsabilizar-se pelo seu acompanhamento psicológico imediato, a fim de evitar que entrem em depressão pós-parto, essa...
A comissão de inquérito disse o que disse. No HBS está quase tudo por fazer. Porém, os seus dirigentes não são responsáveis e não serão responsabilizados pela morte dos recém-nascidos ocorrida no mês passado. Aqui a responsabilidade é das mães, que tinham gravidez de risco e passaram por acompanhamento pré-natal, no qual o hospital fez aquilo que devia fazer. É a comissão que o diz. Terá eventualmente ficado algo por fazer no pós-parto, mas isso a comissão não diz e há de ter os seus motivos. Ficou claro?...
Sete recém-nascidos morrem de uma assentada no Hospital Baptista de Sousa e o inquérito, divulgado esta segunda-feira, 5, com pompa pelo Ministério da Saúde, garante não ter detectado “erros nos procedimentos técnicos e protocolos clínicos no serviço de obstetrícia”, porque os recém-nascidos prematuros e prematuros extremos terão (olha o modo e o tempo verbal!) “falecido por sepse neonatal tardia”, infecção. Entretanto, o mesmo relatório que descarta responsabilidade humana e, claro, do próprio Estado nessa escandalosa falha na cadeia de obrigações e deveres,...