Perante uma governança zero, falta de transparência nas ações de interesse público e uma administração sem sistema de controle e monitoração de alertas e bloqueios de eventos críticos os escândalos relatados na utilização de fundos públicos são e serão apenas o pão nosso de cada dia!
O presidente do Conselho Superior das Câmaras de Comércio, Jorge Maurício, defendeu hoje a implementação de um novo modelo de governança da previdência social com mais participação do sector privado.
A decisão, lê-se nos despachos, deve-se “aos pedidos de exoneração formulados pelo vice-reitor e pela pró-reitora” da UTA, “considerando que o espírito norteador da nomeação” da equipa reitoral “está assente na perspetiva de trabalho em equipa, envolvimento e participação dos docentes e demais funcionários”, o que implica um “modelo de gestão colegial e de funcionamento dos órgãos de governança da UTA com observância da cultura de diálogo e de comprometimento”.
As unidades orgânicas da Uni-CV, com os seus Presidentes nomeados pela Reitora, por um mandato de apenas dois anos, ainda que renovável, sequer, têm autonomia para fazer aprovar os seus próprios regulamentos, prerrogativa que até as escolas do ensino básico têm autonomia para fazer. Aliás, as escolas básicas e secundárias estão com mais autonomia, pelo menos de ponto de vista legal, do que as unidades orgânicas da Uni-CV e os seus diretores têm um mandato de três anos. É basta consultar o Decreto-Lei nº 8/2019, de 22 de fevereiro. Portanto, é fundamental que se vire a página...
O primeiro-ministro (PM), Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje que o Estado da Nação é “de dificuldades, de desafios, de esperanças”, mas também de “regozijo” por aquilo que Cabo Verde é a nível da sua democracia e boa governança.
O Governo não pode demonstrar falta de foco estratégico e da orientação suficiente no combate a esta pandemia e nem pode cometer mais erros de governança. Por isso, precisa urgente de um modelo de governança eficiente, para que consigamos combater e vencer o Covid 19. É preciso unir a nação em torno das soluções para o combate à pandemia em todo território nacional. A hora é de passar do discurso à prática e tomada de medidas assertivas.
A pandemia expôs-nos ás graves disfunções da governança global. Felizmente e em sentido contrário, a chegada de um novo governo nos Estados Unidos fez gerar expectativas em favor da revitalização de um multilateralismo de geometria variável. Em alguns casos, vimos Washington retornar às organizações e agendas globais, mas parece plausível que a ausência de soluções para salvar a “humanidade” continuará a prevalecer em vez da abrangência e visão global, destacou-se ainda, em 2020 o disfuncionamento dos mecanismos que deveriam facilitar a vitória sobre o novo...