O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje, 30, que aprovou a primeira revisão do programa de apoio político a Cabo Verde, salientando que todas as metas foram alcançadas e que o desempenho do país “foi forte”. Mas ressalva que o impacto do Covid-19 na economia global vai ter um efeito adverso no PIB cabo-verdiano este ano.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, admitiu hoje, em entrevista à Lusa, uma “forte recessão económica” este ano, devido à pandemia da Covid-19, prevendo um Orçamento retificativo até Junho para mitigar a crise.
O Governo de Cabo Verde prevê arrecadar em 2020 perto de 19 milhões de euros com a Taxa de Segurança Aeroportuária (TSA), introduzida em janeiro deste ano para compensar a perda de receitas com a isenção de vistos.
O Governo comprometeu-se, junto do Fundo Monetário Internacional (FMI), com um plano de monitorização da cobrança do IVA e a estudar, até final do ano, o alargamento de impostos em Cabo Verde.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou o Instrumento de Coordenação de Políticas para Cabo Verde que prevê a eliminação faseada dos subsídios às empresas públicas deficitárias e fornece ajuda para a continuação das reformas estruturais.
“Tempos turbulentos e de muitas incertezas que exigem dos líderes políticos e empresariais especiais rigor e prudência (...) a boa governança do País e das empresas, a contenção das despesas públicas, com especial atenção ao crescimento dos gastos públicos supérfluos e das despesas de funcionamento da máquina burocrática do Estado, evitando abrir os cordões à bolsa em períodos pré-eleitorais, sob pena no período pós-eleitoral o País não poder pagar as facturas quando elas começarem a chegar (...) mais e maior rigidez desse tipo de despesas públicas, implicarão no...
O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou esta semana “positivas” as políticas macroeconómicas implementadas pelo Governo e sublinhou que o país está a crescer desde 2017 e deverá crescer nos próximos quatro anos.