...o Presidente já assinalou e reafirmou a arquitetura da sua presidência: que vai ouvir a todos e que não será omisso e que utilizará de todos os poderes que a Constituição lhe confere para honrar o mandato que o povo lhe conferiu! No contexto da pandemia e pós-pandemia com um Governo gordo avesso a críticas e com baixo desempenho, com o agravamento contínuo das condições de vida das pessoas e um PR atento iremos ouvir o soar do “apito” por diversas vezes do árbitro e moderador do sistema!
...o Presidente já assinalou e reafirmou a arquitetura da sua presidência: que vai ouvir a todos e que não será omisso e que utilizará de todos os poderes que a Constituição lhe confere para honrar o mandato que o povo lhe conferiu! No contexto da pandemia e pós-pandemia com um Governo gordo avesso a críticas e com baixo desempenho, com o agravamento contínuo das condições de vida das pessoas e um PR atento iremos ouvir o soar do “apito” por diversas vezes do árbitro e moderador do sistema!
Adensa a crise política no MpD, consequência directa da amarga derrota do seu líder histórico, Carlos Veiga, nas presidenciais de 17 de Outubro, logo na primeira volta. Desta vez, é o ex-dirigente e deputado ventoinha pelo círculo das Américas a engrossar o caudal de críticas a Ulisses Correia Silva, antes unânime junto das bases, mas hoje acusado de "perseguição e intimidação" dos militantes, além de culpado pelas derrotas nas eleições autárquicas na Praia e noutros municípios-bastiões do MpD e de ser, no entender dos seus opositores internos, o mentor de uma estratégia...
A derrota do líder histórico do MpD, Carlos Veiga, nas eleições presidenciais de 17 de outubro, começou já a produzir vítimas no seio do governo. Fontes de Santiago Magazine dão como certo o pedido de demissão do ministro do Mar, Paulo Veiga, com efeitos imediatos.
O Presidente da República cessante, Jorge Carlos Fonseca, admitiu hoje que a coabitação com o antigo primeiro-ministro José Maria Neves, que lhe sucederá no cargo, não foi “totalmente pacífica”, mas que as “discordâncias” resolveram-se sem crises políticas.
José Maria Neves, candidato vencedor destas eleições, apesar de ter beneficiado da logística do PAICV, inteligentemente apareceu sozinho na arena. Não prejudicou a sua imagem com figuras de topo do seu partido, que pouco ou nada tinham para oferecer, e não teve a necessidade de se esconder atrás de outra identidade, como aconteceu com Carlos Veiga. Não consigo entender a necessidade ou estratégia de Carlos Veiga em se esconder atrás desse fantasma de “Kalú”, que viria a ser motivo de chacota para toda a plateia, tanto de um lado como doutro. Esse tal de “Kalú” foi o bobo...
Sim, sabemos que a maldade voa e que a bondade coxeia, a primeira abunda na política e na vida no geral, enquanto a segunda rareia. É assim, embora o mundo seria diferente para melhor se fosse o contrário.