Na altura da mudança dos símbolos nacionais da República de Cabo Verde, a ambiência política em Cabo Verde caracterizava-se por um profundo e histérico revanchismo histórico, primordialmente induzido e atiçado pelos sectores mais descontentes e ressabiados com as condições histórico-sociológicas e político-ideológicas nas quais houve lugar à irrupção do povo caboverdiano no cenário político internacional. Esse mesmo histerismo e revanchismo histórico pode ser ilustrado, por exemplo, na desqualificação como “combatentes do mato” dos dirigentes e responsáveis do...
No que se refere ao impacto da participação caboverdiana na luta político-armada conduzida pelo PAIGC no chão da Guiné dita portuguesa foram imensos os seus significados simbólico e político. Pela primeira vez na época do moderno nacionalismo africano e, de alguma forma reavivando a memória das inúmeras revoltas e de outros actos colectivos de resistência armada de escravos, de negros fujões, de negros forros, de camponeses e de flagelados pelas fomes das ilhas, podiam os caboverdianos rever-se em actos heróicos e de rebeldia colectiva em que a sua participação,...
O Presidente da República afirmou hoje que perante o contexto de crise actual, Cabo Verde deve adaptar-se com muita “inteligência e pragmatismo”, mas alertou o Governo pela necessidade das reformas do Estado e da Administração Pública.
As unidades orgânicas da Uni-CV, com os seus Presidentes nomeados pela Reitora, por um mandato de apenas dois anos, ainda que renovável, sequer, têm autonomia para fazer aprovar os seus próprios regulamentos, prerrogativa que até as escolas do ensino básico têm autonomia para fazer. Aliás, as escolas básicas e secundárias estão com mais autonomia, pelo menos de ponto de vista legal, do que as unidades orgânicas da Uni-CV e os seus diretores têm um mandato de três anos. É basta consultar o Decreto-Lei nº 8/2019, de 22 de fevereiro. Portanto, é fundamental que se vire a página...
Uma vez mais pretendo reafirmar que acredito na candidatura do Dr. Ulisses Correia e Silva porquanto prevejo que possa melhor integrar uma visão de desenvolvimento de olhos postos no futuro de Cabo Verde. Ademais, este Primeiro-Ministro merece-me tal como acontece com milhares de conterrâneos tanto no país como na diáspora, porquanto reconheço nele um homem bom, honesto e trabalhador. As provas estão à vista e o pior cego é aquele que não quer ver!
...qualquer pretensão em equiparar esta brilhante página da nossa diplomacia com o actual caso Cônsul Honorário / Chega, só pode ser entendida como uma tentativa de branqueamento da imagem dos promotores deste, saída de uma mente imbuída de má fé e que não olha a meios para atingir os fins, mesmo que para tal tenha que vilipendiar a nossa história de país independente. Sejamos claros: estamos perante um escândalo inqualificável, cujos contornos não foram explicados por quem de direito, apesar da retórica e das acrobacias do Governo e do sistema MpD. Em rigor, o caso Cônsul...