SÉTIMAS E PRÉ-DERRADEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE A DIFERENCIADA POSTURA LINGUÍSTICA E IDIOMÁTICA DE UM CERTO, DETERMINADO E POTENTE TRIUNVIRATO POLÍTICO PÓS-COLONIAL E DA COGITADA HIPÓTESE DE O PRÉMIO CAMÕES 2018, O CABOVERDIANO GERMANO ALMEIDA, SE TORNAR FINALMENTE UM ESCRITOR BILINGUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA E EM IDIOMA CABOVERDIANO, ENTREMEADAS DE ALGUNS DECISIVOS MONÓLOGOS INTERIORES E DE ESPORÁDICOS E TALVEZ (IN)CONVENIENTES, MAS MUITO CONVINCENTES EXCURSOS À ESQUECIDA, IGNORADA E MUITO MAL-CONTADA HISTÓRIA DAS NOSSAS ILHAS SAHELIANAS, OUTRORA ISOLADAS, ESQUECIDAS E ABANDONADAS NO...
O escritor angolano Pepetela venceu hoje o Prémio Literário Casino da Póvoa 2020, com o livro "Sua Excelência de Corpo Presente", atribuído no âmbito do encontro literário Correntes d'Escritas, na Póvoa de Varzim, anunciou a organização.
1. A morna é para ele como um barco a vela, ao vento, que não sabe perder a bússola navegando para oferendar-nos outros corações. A linha melódica da morna do Betú, tem uma reformulação estética com os seus acordes dissonantes na célebre batida do violão, pela introdução do meio-tom na morna e da passagem da menor para a maior, inspirado talvez no “regresso às origens” ou no espírito MPB ou no domínio da música clássica e do jazz, com os encadeamentos de temas melódicos associados: a terra, o aspeto telúrico, o lirismo e o amor (Assim, ele pode confessar que sabe a...
O escritor cabo-verdiano Germano Almeida é o vencedor do Prémio Camões. O Prémio Camões é o mais importante da literatura e pretende destacar um autor de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra e o seu anúncio foi feito pelo ministro da Cultura português, Luís Filipe Castro Mendes.
É uma questão pertinente que muito se coloca depois de o líder Obama, de descendência Afro-Americana, ter desempenhado um dos mais altos cargos executivos pretendido mundo, que é nem mais nem menos ser presidente dos E.U.A- a maior potência mundial nos dias que ocorrem. Por outro lado avista-se o continente Africano com 500 anos depois da colonização, contínua sem sucesso, afundado na ditadura politica, no nepotismo, na falta de transparência, na violação dos direitos básicos do homem, e no apropriarem-to do poder. Um continente onde as pessoas te perguntam com tom altivo:...
Um dos mais reconhecidos e premiados escritores da Lusofonia, o moçambicano Mia Couto considerou esta sexta-feira, na cidade da Praia, ser a literatura uma importante ferramenta para a afirmação cultural e o conhecimento e reconhecimento de um povo, e nos processos de independências, em particular no contexto africano e moçambicano em específico, sendo que ao contrário dos discursos políticos que propõem uma versão da verdade, a literatura “é um lugar onde as verdades podem conversar”