Sequência do projecto Pátria Soletrada à Vista do Harmatão do poeta José Luiz Tavares, que escreve o seguinte: "Na continuação da nossa peregrinação memorialística pelo lugar di biku, hoje evocamos duas figuras particulares da nossa infância nesse Txonbon de outrora, Abel di matxu i Barboza májiku. O subtítulo (os dois do diabo) é, obviamente, irónico, relembrando apenas a nossa percepção de menino".
Sequência do projecto Pátria Soletrada à Vista do Harmatão do poeta José Luiz Tavares. Continua ainda por Txonbon, lugar di biku do autor.
Nesta entrevista José luiz Tavares* fala do seu labor poética e afirma, entre muitas observações, que “a arte é o único espelho que o humano tem para se mirar, para tentar entender o que a vida é, pois a vivência é opaca; enquanto o homem vive, ele está imerso na opacidade, daí que ele necessite da distância artística, como bem viu Aristóteles, e Nietzsche viu doutro modo: a arte como suprema mentira para nos libertar da ilusão e da tirania da verdade.”
UM ESPECTRO PAIRA SOBRE AS LETRAS CABO-VERDIANAS