A meu ver, trata-se de uma grande coragem a decisão do Chefe de Estado em decretar, na presente conjuntura, o Estado de Emergência em Cabo verde.
Um português encontra-se desde segunda-feira em greve de fome frente ao Centro Comum de Vistos (CCV), na capital de Cabo Verde, Praia, por ter sido recusado visto à mulher, cabo-verdiana, com quem pretendia ir passar o Natal a Portugal.
O PAICV, desde que foi relegado para a oposição, tem tentado volatilizar as fronteiras da sala da sessão plenária, expandindo-as para outros terrenos, numa vã tentativa de conseguir em outros foras e por outras vias o que tem perdido nos debates no parlamento.
O presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL) decidiu entrar em greve de fome a partir desta terça-feira, 26, “por tempo indeterminado”, até que “seja reconhecida e posto em prática o principio da Liberdade Sindical e a não ingerência e intromissão dos Poderes Públicos, nos assuntos internos sindicais em Cabo Verde”.