São já 21 dias que a cidade da Praia conta com os serviços mínimos dos bombeiros municipais, que entraram em greve por tempo indeterminado. A requisição civil formalizada pela Câmara Municipal da Praia continua ainda sem autorização do governo, situação que se afigura perigosa, tendo em conta a época das chuvas e o risco que normalmente a cidade corre nestas ocasiões.
A Enacol efectuou o descarregamento de 1.160 toneladas de gás butano sem a presença, como medida de precaução, dos bombeiros da Praia, conforme o protocolo de segurança internacional. Aconteceu por causa da greve dos bombeiros da capital e também por clara imprudência da empresa, Enacol, do Ministério da Indústria, e da Câmara Municipal da Praia, já que em caso de acidente a explosão atingiria um raio de 13,5 quilómetros, ou seja, até Cidade Velha.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) acusou hoje o Governo de não transferir o montante de 270 mil contos do contrato-programa para a Câmara Municipal da Praia, além de “outros valores que estavam estipulados”.
Os Bombeiros Municipais da Praia iniciaram esta sexta-feira uma greve por tempo indeterminado, em sinal de protesto “por violação dos direitos assistidos”, cuja taxa de adesão, na óptica do sindicato, ronda os 75 por cento.
O presidente do SIACSA, Gilberto Lima, avisou hoje que os bombeiros da Praia poderão novamente entrar em greve já no próximo mês de Agosto, reivindicando o acordo não assumido pela edilidade.
Os bombeiros da Praia iniciaram hoje uma greve de dois dias porque, segundo o sindicato que os representa, a câmara “não está a cumprir um acordo assinado há três meses” sobre promoções, progressões e subsídio de risco.
Os bombeiros da Praia iniciaram hoje uma greve de dois dias porque, segundo o sindicato que os representa, a câmara “não está a cumprir um acordo assinado há três meses” sobre promoções, progressões e subsídio de risco.