Numa extensa carta endereçada ao Chefe de Estado, e partilhada pelo Ministério da Educação no facebook, o Governo exorta José Maria Neves a rever o seu veto presidencial ao Plano de Carreiras e Funções do Pessoal Docente, porque, entre outros motivos, "causa instabilidade na classe docente". "A decisão do presidente da República de vetar o Estatuto do Pessoal Docente representa, na ótica do Governo, um duro golpe para a valorização dos profissionais que integram a carreira docente em Cabo Verde", afirma o Governo. Segue infra a carta do Governo na íntregra.
O MpD considerou hoje que a situação inédita que envolve o Presidente da República fragiliza o cargo e põe em causa a credibilidade e a integridade que o mesmo requer.
A classe política em Cabo Verde está voltada à manipulação das pessoas para garantir votos, sem se importar com o bem-estar da população. A corrupção é galopante, e os planos parecem ser voltados para manter os cabo-verdianos na pobreza. É necessário que todos os cidadãos se unam para retirar este governo do poder e buscar um futuro melhor para Cabo Verde. Este governo deve cair, pois continuar no poder só agravará a situação, levando o país a um ponto de não retorno. É hora de agir, antes que seja tarde demais.
A deputada do PAICV, Paula Moeda, defendeu esta quinta-feira, 25, a necessidade de se valorizar a classe médica e considerou que a situação dos médicos em Cabo Verde “é preocupante".
Nuias Silva, presidente da Câmara Municipal de São Filipe, vai concorrer a um segundo mandato nas eleições autárquicas deste ano para “dar continuidade ao processo de transformação” do seu concelho. Em entrevista exclusiva ao Santiago Magazine, o autarca aborda todos os temas sem tabu, fala das relações com o Governo, exige mais recursos para os municípios e contesta a ideia de regionalização.
O presidente do partido PTS, “Pessoas, Trabalho e Solidariedade, Carlos Lopes, conhecido por Romeu di Lurdis, manifestou hoje, a intenção de se candidatar à Câmara Municipal da Praia nas autárquicas de 2024, propondo uma “governação aberta e partilhada”.
...os discursos políticos do Governo, por vezes, passam a ideia de que as coisas estão bem. Não, não estão bem! A Governação do Ensino Superior, em particular, anda mal e aguarda-se por melhores dias. Para lá de certos discursos políticos de ocasião, e de algumas medidas de racionalidade duvidosa (como é o caso da fragmentação do ensino superior, num país tão pequeno como este), a realidade é crítica e preocupante, perante um país que, ainda, tenta descolar-se para o seu desenvolvimento e com muitos problemas básicos por resolver.