Refletir a Universidade de Cabo Verde: Governança (3ª Parte)

As unidades orgânicas da Uni-CV, com os seus Presidentes nomeados pela Reitora, por um mandato de apenas dois anos, ainda que renovável, sequer, têm autonomia para fazer aprovar os seus próprios regulamentos, prerrogativa que até as escolas do ensino básico têm autonomia para fazer. Aliás, as escolas básicas e secundárias estão com mais autonomia, pelo menos de ponto de vista legal, do que as unidades orgânicas da Uni-CV e os seus diretores têm um mandato de três anos. É basta consultar o Decreto-Lei nº 8/2019, de 22 de fevereiro. Portanto, é fundamental que se vire a página...

Refletir a Universidade de Cabo Verde – (1ª Parte)  

Uma universidade, pela sua finalidade, assente nas atividades de investigação, docência e transferência do conhecimento, o que faz dela uma arena académica, por excelência, a sua governação é, por natureza, complexa e há quem a considera como uma das organizações mais difícil de governar, exatamente, pelos níveis elevados de formação e do sentido critico do seu pessoal. Face a esse ambiente, a questão de liderança é premente! Esta deve ser visionária, informada e criativa, para promover um ambiente de forte engajamento institucional, aproveitando todo o seu potencial, em...

Estabilidade, Boas Relações Políticas Institucionais & Retoma  

Temos que ver, entender e considerar o arquipélago como um todo onde todas as peças, são indispensáveis e constituem o puzzel final único e indevisivel Talvez as primeiras autoridades dos primeiros dias da independencia administraram e consideraram na pratica todas as dez ilhas como um “interior” a depender do centro embora proclamando sempre a unidade. O esquema “radial” implantado em Cabo Verde foi uma decisão artificial, sem raízes, levada a maior glória da centralização, desde os primeiros dias da independencia, ignorando que primeiramente pela natureza geofisica e...

Incorporação de uma visão feminista na política do Estado

Embora não se ter desenhado ainda uma definição consensual que entendemos por política do género, nem um roteiro de como ela deve ser orientada, como prioridade se tomarmos em conta e consideração seu objetivo transversal e essencial para se poder instalar, neste arquipélago...um mundo mais justo e seguro, definindo “políticas”, que na pratica coloca a prioridade no indivíduo - e não no estado e muito menos ainda em agendas dos partidos políticos, envolvendo todas as forças sociais, culturais, politicas e religiosas neste desiderato e acções conexas… O projecto de...

A Idiossincrasia sociocultural africana-ocidental arquipelágica

...para vencer esta época da pandemia que nos assola, socioeconómica e culturalmente resta-nos a “esperança” como motivação prioritária para continuarmos a lutar para salvar vidas e evitar a proliferação de Covi19 efec

Bairrismo em tempo de pandemia do COVID-19

O interesse em trabalhar este tema vem despertar em nós o que estudamos anteriormente sobre o Bairrismo, com ênfase em fatores como fluxos migratórios, políticos, a diáspora, entre outros e agora cruzado com o tempo em pandemia tem uma certa representação «egoísta», sem ser depreciativa. A questão do “bairrismo” é uma representação subjetiva quando criada por razões políticas ou administrativas.

Somada – Desenvolvimento local e regionalização

“SOMADA 2020”, urbe e campo, tradição e modernidade, a vila foi elevada á categoria de cidade em 2001, a novel cidade inclinou-se num crescimento relativamente acelerado e bem-sucedido em diversas áreas de negócios e tem um ritmo de expansão seguramente loteada acima de 560 hectares… com seus 22 bairros, “SOMADA”, é sem dúvida alguma, depois da Praia, capital, a cidade que mais cresceu em Cabo Verde, nestes últimos dez anos, devido ao investimento dos emigrantes que foram em busca de vida melhor na Europa e USA e influxo de pessoas vindas de outras ilhas e estrangeiros,...